Agente fazia campana quando sofreu atentado

Depois de 26 anos, mais um integrante da família Pacheco, envolvidos no assassinato do policial federal Fernando Luiz Fernandes, foi preso. O agente foi morto em 13 de dezembro de 1989, quando realizava campana junto com outro policial, observando pessoas suspeitas de contrabando de aparelhos eletrônicos em .

A não divulgou o nome do preso, que foi capturado na última segunda-feira (24), em assentamento próximo ao a Jaraguari, cidade a 47 quilômetros de Campo Grande. Porém, Roher Pacheco era o último envolvido na morte que ainda não havia sido preso. A corporação divulgou a idade do preso, 46 anos, que coincide com a idade de Roher, checada junto ao Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública).

O irmão de Roher, Wild Pacheco, foi preso em maio do ano passado junto com o filho dele, Bruno Schon Pacheco, então com 24 anos. A PF foi até a casa deles para cumprir um mandado de prisão contra o pai e a Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico) prendeu o filho, pois ele tentou fugir levando um pacote de drogas. 

Na época, a Polícia Civil divulgou que Bruno possuía extensa ficha policial por crimes de roubo e tentativa de homicídio, doloso e confessou aos policiais que ‘de vez em quando' vendia drogas. 

Assassinato

Na noite de 13 de dezembro de 1989, o policial federal, Fernando Luiz Fernandes, então com 42 anos, realizava campana junto com outro agente, observando pessoas suspeitas de contrabando de aparelhos eletrônicos, na Rua Eduardo Santos Pereira, perto da Avenida Ceará, em Campo Grande.

Por volta das 23h30, três pessoas, duas em um Fusca, a outra em uma Brasília preta, dispararam vários tiros contra o carro onde estavam os dois agentes. Fernando Luiz foi atingido no peito e morreu de hemorragia. O colega sobreviveu ao ataque.  

Hoje, como homenagem Fernando Luiz Fernandes é o nome da rua onde a superintendência da Polícia Federal está localizada, na Vila Sobrinho, em Campo Grande.

Três pessoas foram denunciadas pelo crime, Roher, Wild e Pedro, todos com o sobrenome Pacheco. Os dois primeiros irmãos e o último, pai dos dois. Além da família, Fúlvio Benites também foi denunciado, mas morreu antes do julgamento, que aconteceu 18 anos depois do crime.