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Polícia

Corretor que comprou casas para Andréia Olarte tem prisão revogada

Acusado teve de desembolsar R$ 10,5 mil em fiança
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Acusado teve de desembolsar R$ 10,5 mil em fiança

O corretor de imóveis Ivamil Rodrigues de Almeida, acusado de participação no esquema de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica, que envolve o ex-prefeito de , Gilmar Olarte e sua esposa, Andréia Olarte, teve pedido de prisão revogado pela Justiça nesta segunda-feira (26). Segundo seu advogado, Rodrigo Martins Alcantara, o corretor deve deixar a prisão até amanhã (27).

Durante , em agosto deste ano, Ivamil acabou preso pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão do MPE (Ministério Público Estadual) e acabou indiciado juntamente com Gilmar, Andréia e o empresário Evandro Simões Farinelli. Ele seria responsável pela compra de casas e terrenos, que eram documentados em nome de Evandro, no entanto, os bens eram de Andréia, segundo os investigadores do caso.

Nesta segunda-feira (26), o juiz Roberto Ferreira Filho considerou, que mediante pagamento de fiança, “não mais vislumbrar fundamento para a manutenção da prisão preventiva”. O magistrado, no entanto substituiu a prisão, exigindo comprimento de medidas como comparecimento mensal em juízo para comprovar e demonstrar suas atividades e proibição de se ausentar da da cidade e do país, sem prévia autorização judicial.

O corretor deverá ainda efetuar entrega do passaporte em juízo no prazo máximo de 24 horas a contar de sua liberação. Ele também fica proibido de manter contato com os demais denunciados e com as testemunhas de acusação. A fiança aplicada foi de 12 salários mínimos (R$ 10,56 mil).

Para o magistrado, o corretor apresenta os requisitos previstos para responder ao processo em liberdade. “Por todas estas razões tenho que a prisão preventiva, a esta altura, com base, mui especialmente,nos princípios da provisionalidade e da excepcionalmente, não mais se justifica”, avalia. “Demais, evidente que, no curso do eventual do processo, mormente em sua fase instrutória, caso surjam informações de conduta levada a efeito por este requerente na tentativa de atrapalhar, seja da forma que for, o sadio e regular desenvolvimento do feito, especialmente no que toca à coleta de provas, a redecretação de sua prisão será perfeitamente possível”, complementou.

Dos quatro presos, Ivamil foi o primeiro a conseguir a revogação da prisão, em pedido feito separado dos demais. Segundo seu advogado, Rodrigo Martins Alcantara, a inexistência dos requisitos ensejadores do pedido de prisão preventiva, foi alegação principal da defesa. “Agora é aguardar a expedição do alvará de soltura. Acredito que ele vai ser solto entre hoje e amanhã”, informou o advogado. .

Denúncia

As prisões e mandados de busca e apreensão foram efetuadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), órgão do MPE (Ministério Público Estadual). A operação foi batizada de Pecúnia (dinheiro, grana).

O quarteto detido por força de mandado de prisão temporária (cinco dias), foi denunciado por lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica.

De acordo com o Gaeco, entre os anos de 2014 e 2015, quando a Capital ainda era administrada por Gilmar Olarte, a mulher dele, Andréia, “adquiriu vários imóveis na Capital, alguns em nomes de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias, fazendo o pagamento ora em dinheiro vivo, ora utilizando-se de transferência bancárias e depósitos, os quais, a princípio, são incompatíveis com a renda do casal”.

Evandro, afirma o Gaeco, entra no esquema do casal Olarte, como uma espécie de laranja. Ivamil Rodrigues, corretor de imóveis, comprava casas e terrenos, que eram documentados em nome de Evandro, no entanto, os bens eram de Andréia, segundo os investigadores do caso.

Gilmar Olarte foi eleito vice-prefeito de Campo Grande, em outubro de 2012, e assumiu o mandato em janeiro de 2013. Em março do ano seguinte, em 2014, ele tornou-se prefeito porque o então prefeito, Alcides Bernal, PP, foi cassado pela Câmara dos Vereadores por meio de uma CPI. 

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