Coronel que matou marido PM vai à delegacia, mas depoimento é adiado

Defesa apresentou laudo indicando abalo emocional

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Defesa apresentou laudo indicando abalo emocional

A coronel da Polícia Militar, Itamara Romeira Nogueira, responsável pela morte do esposo, major Valdenir Lopes Pereira, de 47 anos, não conseguiu prestar depoimento à Polícia Civil  nesta quarta-feira (13). Alegando limitações emocionais e físicas, a defesa da policial apresentou um laudo médico que comprovava a impossibilidade de prestar esclarecimentos à justiça. O documento atestava também lesões físicas no corpo e na cabeça de Itamara. A ccoronel recebeu alta médica hoje.

De acordo com Cláudio Zotto, delegado responsável pelo caso, a coronel chegou a ser levada por uma equipe da PM até a a 7ª Delegacia, onde deveria prestar esclarecimentos, todavia, não foi possível ouvi-la. “Ela ainda estava sob efeito de sedativos, não conseguia falar direito. Diante disso ela não foi ouvida hoje”, revela.

Zotto disse que vai requisitar à Polícia Militar para que nesta quinta-feira (14), Itamara seja novamente levada a delegacia. Contudo, o delegado não soube disser o horário em que o relato será colhido.

Além do depoimento, a polícia aguarda o laudo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para ter pareceres completos sobre o que realmente aconteceu no dia em que o crime aconteceu. Informações apurados pela imprensa no local dão conta de que duas cápsulas de munições foram vistas no local, porém, apenas um disparo atingiu o major.

Relembre o caso

O crime aconteceu na residência do casal, na Avenida Brasil Central no Bairro Santo Antônio. Segundo a polícia, os dois militares teriam se desentendido e durante a briga a tenete-coronel da Polícia Militar efetuou dois disparos contra do marido, um deles atingiu o tórax da vítima. O Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou o major para Santa Casa.

Depois do crime, a policial permaneceu dentro da residência ameaçando cometer suicídio. Familiares de Itamara, a advogada e o comandante do 1º BPM (Batalhão da Polícia Militar), major Ajala, foram até o local e conseguiram negociar para que ela se entregasse.

Para colegas de trabalho dos policiais, o caso surpreendeu, já que o casal era tranquilo. Itamara, que estava lotada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, foi descrita pelos amigos como uma esposa amorosa.

 

 

 

 

 

 

Conteúdos relacionados