Comerciante de 32 anos é flagrado com menina de 13 em carro, após denúncia

Um revólver ainda foi apreendido com o suspeito 

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Um revólver ainda foi apreendido com o suspeito 

Um comerciante de 32 anos foi preso nesta terça-feira (6) depois de ser flagrando com uma adolescente de 13 anos dentro do carro na Rua Rebouças, no Parque dos Novos Estados, em Campo Grande. O suspeito, que ainda aguardava um revólver com a numeração raspada no veículo, negou o estupro e afirmou que “mantinha em relacionamento com a menina”.

O caso chegou ao conhecimento dá polícia depois que equipes da 3ª Delegacia de Polícia Civil, receberam denúncias de que um casal mantinha relações sexuais dentro de um carro. Às 9h50, os investigadores foram até o local indicado e encontram o suspeito praticando atos libidinosos com a menina de 13 anos.

O comerciante então foi detido por estupro de vulnerável. Ainda durante vistoria ao veículo, foi encontrado um revólver calibre 32, com cinco munições, dentro do porta-luvas e uma faca. Preso em flagrante, o rapaz foi levado para a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Na especializada, a polícia contatou que em junho deste ano a mãe da menina já havia procurado a delegacia para denunciar o suposto envolvimento da filha com o comerciante. Segundo o delegado Paulo Sérgio Lauretto, em depoimento o homem alegou que “tinha um relacionamento com a menina e que era consensual”.

Sobre a arma, o suspeito falou ainda que comprou o revólver por R$ 700 de um desconhecido, “que parecia ser usuário de drogas”, para se defender de ameaças da família da menina. Ele ainda afirmou que não sabia que a numeração da arma estava raspada, que não entendia do assunto e só descobriu a fralde durante a prisão.

Para a equipe do Jornal Midiamax, o pai do rapaz, um taxista de 56 anos, contou que na verdade o filho estava ajudando a menina. Nas palavras dele, a jovem recorreu ao suspeito depois de ser espancada e expulsa de casa pelo pai. A vítima teria, segundo o homem, registrado um boletim de ocorrência sobre as agressões familiares. “Essas acusações vão cair por terra, meu filho é inocente”, defendeu o taxista.

O suspeito foi encaminhado para a Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) depois de passar por exames no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). O caso é investigado pela Depca como estupro de vulnerável e porte ilegal de arma de fogo com numeração Raspada.

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