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Polícia

‘Cavalo Doido’ desmantela quadrilha que movimentava R$ 1 bilhão em drogas

Principal articulador morava em MS
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Principal articulador morava em MS

​A Operação Nova Aliança e a operação Cavalo Doido, defagrada nesta sexta-feira (4) pela Polícia Federal, desmantelaram uma organização criminosa que plantava maconha no Paraguai para trazer ao território brasileiro e movimentava R$ 1 bilhão. A droga passava Mato Grosso do Sul e chegava até o Distrito Federal. O ‘chefão’, principal articulador, morava no Estado. 

Hoje, as duas operações foram feitas de forma simultânea. Foram encontrados nesta sexta-feira 27 toneladas de maconha, 58 acampamentos em 208 hectares. Somada a operação feita em julho, os agentes já apreenderam 645 toneladas de maconha, cerca de 1 mil hectares de plantação. O lucro da organização criminosa, segundo a Senad, chegava a US$ 19 milhões, uma vez que no Paraguai o preço do quilo de maconha é 30 dólares, conforme a Senad.

A PF não passou ainda a identidade dos presos, mas afirmou que o principal articulador morava em Mato Grosso do Sul.

O envio do grupo tinha como 80% do destino o Brasil. Os investigadores da PF conseguiram identificar uma das rotas do grupo, que entrava pela fronteira entre Pedro Juan Caballero e , e chegava a Goiás e Distrito Federal.

Os traficantes usavam veículos sem bancos e acessórios, apenas com o banco do motorista, e seguiam em alta velocidade, sem respeitar a sinalização, por isso, o nome ‘cavalo doido’. O objetivo do grupo era evitar perdas e chegar o mais rápido possível até o local onde a droga seria vendida.

Esses veículos, segundo a PF, eram clonados, roubados ou financiados, mas sem pagamento. Além de veículos de luxo, foram encontrados imóveis do grupo de alto valor. Duas esposas de traficantes foram conduzidas a delegacia para serem ouvidas, e saber da participação e grau de envolvimento na quadrilha.

Muitas informações, segundo PF e Senad, são sigilosas para não atrapalhar na prisão de outros traficantes.

A e policiais paraguais continuam estudando os locais das plantações e acampamentos das organizações. Segundo Senad, operações constantes são necessárias para que as organizaçãoes sejam desmanteladas, segundo os delegados, assim como ação social por parte do governo.

Sobre a operação

Durante as investigações, foram apreendidas mais de 10 toneladas de maconha, armas de grosso calibre e carros de luxo.

Segundo informações da polícia, são 81 medidas judiciais; 21 mandados de prisão preventiva, 11 mandados de prisão temporária, 15 conduções coercitivas e 34 mandados de busca e apreensão. Os mandados são cumpridos simultaneamente em Goiás e Mato Grosso do Sul, com participação de mais de 200 policiais.

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