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Polícia

Casado há trinta anos, assassino já tinha quebrado braço e perna de vítima

Em julho, ele já havia tentado matá-la com facada
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Em julho, ele já havia tentado matá-la com facada

 

 

Maria das Dores da Silva, 50, uma das vítimas do duplo feminicídio que ocorreu na noite de sábado (15), vivia com o autor do crime, o mecânico Agenor Magalhães de Oliveira, 53, – conhecido como quito -, há cerca de 30 anos, conforme explicou a família de Maria das Dores. Ela e a filha, Dayane July da Silva, 29, foram assassinadas por Agenor à facadas.

Quem testemunhou o crime foi a filha de Dayane, de cinco anos. Dayane deixou, também, uma bebê de um ano. O desentendimento começou em uma conveniência, no sábado. Ao chegarem em casa, a neta foi ao banheiro, e ao sair, encontrou a avó caída dentro da casa, ensanguentada, e a mãe, na mesma situação, caída na rua.

Histórico de violências

A irmã de Maria das Dores contou que a família está muito abalada e pede justiça. Ela explica que Agenor – que está foragido – sempre apresentou comportamento violento. O histórico de agressões envolve diversos boletins de ocorrência registrados por vias de fato e .

Maria das Dores já teve o braço e a perna quebrados e em julho sofreu uma tentativa de .A família vivia em outra casa no mesmo bairro, e após ingerirem bebidas alcoólicas, começaram a brigar e Agenor esfaqueou Maria das Dores no pescoço. À época, a vítima ficou em estado grave, internada na Santa Casa e denunciou o companheiro. Agenor teve a prisão preventiva decretada e saiu da prisão no primeiro turno das eleições municipais, no dia 2 de outubro. “Ele saiu da cadeia para matar a minha irmã”, afirmou a irmã da vítima.

Sobrinha de Maria das Dores e irmã de Dayane, Cynthia contou que a tia sempre contava histórias para tentar disfarçar as agressões, ao falar que havia caído ou sofrido algum acidente. Ainda com os pontos no pescoço, após a tentativa de assassinato em julho, ela teria retirado a queixa e voltado a viver com Agenor. 

“A gente falava pra ela largar dele, mas ela falava que gostava muito dele e não sabia viver sem ele”, contou.

A família aguarda a prisão. Conforme explicaram, Agenor tem comportamento violento e eles temem novas violências. O autor do duplo feminicídio está foragido desde sábado.

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