Banco nega acordo com sindicato, mas diz ter liberado funcionário que não se sentiu bem
Retomada de serviços revoltou funcionários e sindicato
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Retomada de serviços revoltou funcionários e sindicato
O Banco do Brasil por meio de sua superintendência estadual destacou em nota divulgada na tarde desta terça-feira (17) que desconhece qualquer tipo de acordo firmado entre o banco e o SindicarioNET (Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região). Porém, mesmo sem acordo, a nota destaca que funcionários que não se sentiram bem foram liberados.
“O BB desconhece qualquer intervenção ou acordo com o Sindicato dos Bancários, mas informa que todos os funcionários que não se sentiram bem foram liberados após o ocorrido, com abono da ausência”, diz um trecho da nota.
Nesta tarde membros do sindicato se dirigiram até a agência com faixas em forma de protesto. Segundo o presidente do SindicarioNET, Edvaldo Barros os funcionários teriam solicitado sua presença por estarem revoltados com a volta do funcionamento da agência horas depois do roubo.
Edvaldo conta que durante a manhã foi combinado com a Superintendente do Banco do Brasil que os funcionários seriam liberados e os serviços suspensos até quarta-feira (18). Mas em uma conversa com os trabalhadores, foi decidido que o banco voltaria a funcionar.
A superintendência por sua vez afirma que os serviços foram retomados de forma parcial passados duas horas do horário convencional, mas a Tesouraria, local onde os funcionários foram rendidos, não funcionou.
“O atendimento ao público na agência Afonso Pena foi retomado parcialmente duas horas após o horário convencional, para demandas negociais e de contingência, mas sem o serviço de Tesouraria”, destaca a nota.
Sobre o caso
O roubo aconteceu nesta manhã, por volta das 10h. Segundo delegado, os dois homens chegaram ao local vestidos com ternos e portando crachás. “A ação toda durou de 10 a 15 minutos. Quando a dupla chegou no banco não tinha muita gente trabalhando, apenas três agentes bancários e um vigilante. Eles passaram pela porta, renderam os funcionários e trancaram eles em uma sala”, disse.
Edilson dos Santos ainda afirmou que a dupla estava com dois revólveres, mas não soube informar porque a porta giratória não detectou. “Os dois já sabiam onde estava o cofre do banco, a princípio já tinham a informação que hoje iria chegar quatro malotes com dinheiro. Os malotes ainda estavam na frente do cofre”, declarou.
Testemunharam disseram que a dupla tinha fugido a pé. Os policiais seguem procurando os suspeitos. Ainda não foi divulgada a quantia levada.
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