Após invasão e resgate de bandido, hospital deixa de atender presos

Nota foi divulgada

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Depois de três bandidos armados invadirem o Hospital Adventista do Pênfigo e resgatarem um preso que era escoltado por policiais militares, exames para detentos estão temporariamente suspensos. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (22) e os suspeitos estavam armados com fuzis e pistolas.

Em nota, o hospital informou que, por meio de uma ordem judicial, o preso que teria sido identificado pela polícia como Mário Marcio, foi levado sob escolta do Presídio de Segurança Máxima até a instituição. Ele passaria por uma consulta médica e, obedecendo à ordem, o hospital se dispôs a atender o preso.

O hospital ainda firma que presta tal tipo de atendimento há mais de 15 anos e nunca passou por incidente parecido. Também foi esclarecido que o preso não estava internado na unidade, e sim apenas passaria por um exame. Logo que chegou ao hospital, os três suspeitos chegaram também, no Corolla preto que foi apreendido pela polícia horas depois, abandonado no Coophavila II.

Conforme divulgado pelo hospital, durante o ocorrido ninguém ficou ferido, nem funcionários, nem pacientes. “Sempre priorizando os pacientes, o HAP, como medida imediata não atenderá temporariamente pacientes na mesma situação do detento”, divulgou o hospital.

O resgate

Na manhã desta quinta-feira, três homens em um Corolla preto foram até o Hospital do Pênfigo, onde resgataram Mário Marcio. Ele faria uma consulta por ordem judicial e os suspeitos, que estavam armados com fuzis e pistolas, renderam os policiais militares que escoltavam o preso. Eles ainda teriam roubado as armas dos policiais e conseguiram fugir levando Mário Marcio. 
Por volta das 10h20, policiais militares do 1º Batalhão localizaram o Corolla preto, usado por bandidos por volta das 8 horas para resgatarem o preso. O veículo estava com a traseira batida e não há informação se alguém foi preso.

Conforme as informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o carro foi encontrado na Rua Lúcia Martins Coelho, no Coophavila II, por uma equipe policial que passava pelo local. Equipes da Perícia e Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) foram acionadas para irem até o local.

Confira a nota na íntegra

“Esclarecimento

O Hospital Adventista do Pênfigo vem a público esclarecer o fato ocorrido na manhã desta quinta-feira (22) dentro das dependências da instituição.

Por ordem judicial, um detento do presídio de Segurança Máxima da capital veio à instituição para uma consulta médica, escoltado por policiais militares.

Obedecendo à ordem, o HAP se dispôs a atendê-lo, pois há mais de 15 anos presta esse tipo de atendimento e nunca houve incidente semelhante.

Entretanto, vale ressaltar que o detento não estava internado em nosso hospital. Mas, veio para uma consulta, quando três homens armados entraram, renderam os policiais militares que faziam a escolta do detento e o levaram. Durante o ocorrido ninguém ficou ferido, nem funcionários, tampouco pacientes.

Sempre priorizando os pacientes, o HAP, como medida imediata não atenderá temporariamente pacientes na mesma situação do detento.”

(Matéria editada às 12h43 para acréscimo de informação)

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