Amiga que ajudou em aborto com remédio do Paraguai pode responder por morte

Após mãe interromper velório, polícia investiga o caso

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Após mãe interromper velório, polícia investiga o caso

Depois da morte de Aline Franco, de 26 anos, nesta terça-feira (6) ao tentar fazer um aborto caseiro em Porto Murtinho, a 454 quilômetros de Campo Grande, o delegado que cuida do caso, Rodrigo Nunes, disse que a amiga, Simone, poderá ser responsabilizada pela morte e pelo aborto mal sucedido.

Rodrigo Nunes disse a equipe do Jornal Midiamax, que Simone poderá ser responsabilizada pela compra do remédio Cytotec, que tem princípios abortivos em sua fórmula, e também pelo auxilio no aborto.

“É só atravessar o rio e você está no Paraguai. Fácil para comprar o remédio”, explicou Rodrigo. Ainda de acordo com o delegado o prontuário médico de Aline no hospital de Porto Murtinho será pedido para análise e os médicos ouvidos.

Sobre Simone, o delegado disse que irá ouvi-la nos próximos dias. “Agora só temos a palavra dela. Mas, tudo será muito bem investigado para entendermos o que aconteceu”, falou.

O aborto

Aline Franco morreu nesta terça-feira (6) depois fazer um aborto ilegal com a ajuda de uma amiga, na cidade de Porto Murtinho, distante 454 quilômetros de Campo Grande, segundo o boletim de ocorrência registrado nesta quinta-feira (8).

A mãe da jovem disse na delegacia que não sabia que a filha estaria grávida. Segundo ela, recebeu telefonema de uma amiga identificada como, Simone, dela afirmando que a moça teria passado mal e estava morta.

Segundo informações, depois do procedimento a jovem passou mal e foi levada para o hospital da cidade, mas omitiu do médico que teria feito um aborto e que estava passando mal por causa do calor.

Como o estado de saúde era muito crítico, ela foi encaminhada como vaga zero para o hospital Santa Casa de Campo Grande, mas na cidade de Jardim acabou morrendo dentro da ambulância. O caso foi registrado como morte a esclarecer.

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