Sindicato aponta problemas em presidio
O agente penitenciário Enderson Bogas Severi, de 34 anos, ferido a tiros em atentado sofrido no dia 31 de agosto em Naviraí (a 360 quilômetros de Campo Grande), aguarda tratamento no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília. O servidor precisa de acompanhamento especial, segundo presidente do Sinsap/MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul), André Luiz Santiago.
“Ele está tendo acompanhamento dos órgãos, mas em Brasília o tratamento é melhor. Ele precisa de fisioterapia, uma vez que afetou a coluna, teve perda de massa. No momento ele está na fila de espera do hospital de Brasília, mas estamos vendo outros caminhos para ele ser atendido e melhor assistido”, explica Santiago.
Enderson sofreu o atentado há três meses. Ele parou em um ponto de ônibus nas proximidades da creche, onde levou os filhos, para ir até o serviço, quando foi encurralado pelos atiradores. A suspeita é de que o agente tenha sido vítima de uma emboscada e pode ser que o crime tenha relação com o motim, ocorrido no início de agosto m Naviraí.
Estrutura do presídio
Santiago esteve nesta terça-feira (02) em visita na Penitenciária de Segurança Máxima de Naviraí. A unidade passa por reformas. “Fomos ver a construção, porque grande parte da unidade penal está condenada. Falta segurança. Cobramos das autoridades celeridade, porque quanto mais demora a construção, afeta a segurança, e promove insatisfação por parte dos detentos”, pontua o presidente do Sinsap.
Segundo ele, os servidores não tem alojamento, nem refeitório. Enquanto isso, os detentos seguem sem visitas devido a falta de segurança na unidade prisional. (Matéria às 14h52 para correção de informações)
