Crime aconteceu há nove anos
Policiais civis do Siato (Setor de Investigação e Apoio Tático Operacional) prenderam Vagno Rebolças Alves, de 40 anos, que se encontrava foragido da justiça após ser condenado pela morte do policial Carlos Oliveira Martins (28) da Policia Militar de Campo Grande.
O crime ocorreu no clube Porteira Quebrada na Capital, na madrugada do dia 22 de março de 2007. O assassinato aconteceu após um desentendimento de Carlos com Vagno, que estava acompanhado de um policial civil.
O suposto autor respondia em liberdade e, após ser condenado, fugiu para o Paraguai. Agentes do Siato, coordenado pelo delegado Jarley Inácio de Souza, da Policia Civil de Ponta Porã, prenderam Vagno na manhã de terça feira (01) após trabalho de inteligência, que indicava que o autor do homicídio morava na região de fronteira.
De acordo com o site Porã News, ao ser preso, Vagno Rebouças, disse que era inocente e que durante a briga, pegou a arma do próprio policial militar que disparou de forma acidental, vindo a atingi-lo na altura do pescoço. Durante as investigações, o policial civil chegou a ser apontado como autor do crime.
De acordo com as investigações na época, os dois policiais eram amigos e ambos estavam com cerca de dez pessoas no camarote do clube. O suposto autor teria feito elogios à namorada do policial militar e inclusive oferecido bebida, fato que teria motivado a discussão entre o PM e Vagno, que terminou com o homicídio.
Dias depois, o autor se apresentou na delegacia, passou a responder em liberdade e, após ser condenado, fugiu para Pedro Juan Caballero onde foi preso.
