O crime aconteceu em abril do ano passado

Ueliton Duarte Azambuja, de 27 anos, acusado de matar o ex-policial rodoviário federal Carmelito Pereira do Nascimento, de 62 anos, em abril do ano passado, foi a júri popular na manhã desta terça-feira (15) no Fórum da Comarca de , cidade a 407 quilômetro de Campo Grande. Ele foi condenado a seis anos de reclusão, com regime inicial semiaberto. 

Os jurados entenderam que o reú praticou homicídio simples, crime previsto no artigo 121, do Código Penal Brasileiro, com pena que varia de seis a 20 anos, mas por não ter antecedente criminais e pelo histórico do ocorrido, foi fixada a pena no mínimo legal, de seis anos.

Sobre a pena mínima o promotor Leonardo Dumond Palmerston explica que “apesar de praticar ato grave, o réu tinha bons antecedentes, não era reincidente, tinha uma conduta social boa, trabalhava, mas fez essa besteira, então considerando todo histórico favorável ao réu o juiz aplicou a pena mínima”. Ele afirmou ainda que o Ministério Público não tem interesse de recorrer.

Apesar da tentativa da defesa em absolvição, o defensor púbico, Gustavo Peres de Oliveira Terra, afirmou que a decisão foi justa e que o réu está conformado. “Foi uma decisão por homicídio simples, mas justa para o caso. Em razão de todo o antecedente da vítima, do Nascimento, que teria ameaçado por várias vezes. A gente entendia que absolvição seria a mais correta. Porém os jurados entenderam pela condenação, a gente respeita e eu expliquei ao réu as consequências da condenação e ele entendeu”, disse Terra.

 

Crime

Conforme o delegado Arivaldo Teixeira, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Paranaíba, no dia 5 de abril de 2015, Carmelito Pereira do Nascimento estava em um bar da cidade e já ia embora quando recebeu a ligação de um amigo, pedindo para ele voltar ao local. O ex-policial fez a volta no quarteirão e quando ia sair do carro foi abordado por um motociclista armando que disparou várias vezes contra ele.

A vítima chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu. Durante as investigações, a polícia chegou ao nome do autor, que só se apresentou quando a moto que usou no assassinato foi apreendida e a prisão temporária já havia sido pedida.