Três casas foram destruídas pelos incêndios
A 7ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande investiga os três casos de incêndio em casas no Bosque Santa Mônica, região oeste da Capital. Os incêndios ocorreram nas casas de três envolvidos na morte de Marcos Vinícius de Oliveira, de 20 anos, crime registrado no dia 9 de agosto.
O delegado responsável pela investigação, Paulo Henrique Sá, diz que a polícia agora aguarda o laudo da Perícia e dos exames datiloscópicos feitos nas casas incendiadas, para tentar identificar impressões digitais deixadas nos locais dos crimes. Ainda segundo o delegado, ele ainda está ouvindo testemunhas, vizinhos e amigos das vítimas dos incêndios, moradores do Bosque Santa Mônica.
A polícia trabalha com várias hipóteses, entre elas a de que amigos e familiares de Marcos Vinícius possam ter provocado os incêndios por vingança, mas ainda não há a informação exata sobre os responsáveis pelos crimes.
Incêndio
A casa dos dois adolescentes de 15 anos, apreendidos pela Deaij (Delegacia Especializada no Atendimento à Infância e Juventude) no mesmo dia em que o corpo de Marcos Vinícius foi encontrado, e de Gabriel Gustavo Barros de Souza, de 21 anos, foram incendiadas na última semana.
O caso
A Deaij, por meio da delegada Aline Sinotti, confirmou o envolvimento de 6 pessoas na morte de Marcos Vinícius. Ao todo, confessaram o crime 5 adolescentes e Gabriel, de 21 anos. O corpo da vítima foi encontrado na quarta-feira (12), na propriedade da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
De acordo com a Polícia Civil, além dos dois adolescentes de 15 anos e a menina de 14 anos que foram apreendidos e confessaram o crime logo após o corpo da vítima ser encontrado, outros dois adolescentes e Gabriel estão envolvidos no caso. Na última sexta-feira (14), os adolescentes foram apreendidos e Gabriel preso.
A informação é de que Gabriel foi localizado em Aquidauana e um dos adolescentes estava em Ponta Porã. Os três confessaram a prática do crime e ainda afirmaram que eram perseguidos por Marcos Vinícius e ameaçados de morte por ele. A polícia também não comprova que os crimes tenham sido motivados por motivos religiosos, como apontado pelos amigos da vítima.
A Polícia Civil ainda aguarda o laudo necroscópico, que confirmará como ocorreu a morte de Marcos Vinícius. O Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) tem 30 dias, contando da data em que recebeu o corpo da vítima para análise, para apresentar o laudo.