Na sexta-feira, corpo da primeira vítima foi encaminhado ao Imol

Lucimara Maria de França, de 24 anos, morreu no início da manhã deste domingo (12), no HU (Hospital Universitário), após complicações na gravidez. Uma das hipóteses a ser investigada é de um suposto aborto. Este é o segundo caso parecido registrado no intervalo de dois dias em , outro fato ocorreu próximo da BR-163, Vila da Granja Geruá Suínos.

Familiares de Lucimara procuraram a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, região sul de Campo Grande, onde revelaram que a jovem estava com fortes dores abdominais, além de sangramento. O fato ocorreu no dia 9 de julho, ocasião em que Lucimara foi levada ao Hospital da Mulher da Vila Moreninha II, área sul.

No local, a vítima foi informada de que estava grávida e foi levada para o HU. Foram realizados mais exames e foi confirmada a morte do feto e infecção da gestante. Em seguida, Lucimara teve sangramento agravado.

Logo depois, a grávida teve cardiorrespiratória. Foram feitos os procedimentos de reanimação, porém ela não resistiu. O marido da vítima ao receber a informação revelou que não tinha conhecimento da gravidez e ‘tampouco planejaram tal situação'.

O caso foi registrado como morte a esclarecer por aborto provocado pela gestante com ou sem seu consentimento. A investigação será encaminhada para a delegacia da região.

Investigação

Na sexta-feira (10) uma equipe da 4ª DP (Delegacia da Polícia Civil) da Vila Moreninha, região sul de Campo Grande, deslocou-se até a Estância Malibu nas margens da BR-163, em uma das casas na Vila da Granja Geruá Suínos, estava Maria Diegina da Silva Farias, de 22 anos.

Conforme relatos de testemunhas, Maria havia sido encontrada por uma das vizinhas e tendo um fio plástico, do tipo náilon, na parte íntima. A vítima vivia com o marido, que vieram de Arapiraca (AL) para trabalhar.

A vítima estava no quarto mês de gestação e dizia que não deseja ter o filho, pois isso a atrapalharia o trabalho. A polícia apurou que Maria foi submetida a um aborto há cinco anos na cidade alagoana, onde morava e deixou os três filhos aos cuidados com parentes em Arapiraca (AL).

O local foi periciado e o corpo foi encaminhado ao Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) para a perícia necroscópica.