Eles roubariam caminhonetes para levarem ao Paraguai

Quatro pessoas foram presas e um adolescente apreendido na quinta-feira (3), não jardim Batistão. Douglas da Silva Teixeira, o Catuaba, de 26 anos, Luan Lafta da Silva, de 20 anos, Ely Gleidstoni Martins da Silva Leal, de 22 anos e Tiago Souza dos Santos, de 19 anos foram presos, um adolescente de 17 anos apreendido e outro segue foragido. Eles foram ‘convocados’ por um presidiário para cometerem assaltos na Capital.

Segundo o delegado Reginaldo Salomão da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), a partir de investigações, colaboradores e informantes, a delegacia tomou conhecimento que um grupo estaria se mobilizando para praticar assaltos na Capital. A partir de um mapeamento, eles conseguiram identificar alguns suspeitos e os locais onde eles estariam.

De acordo com Salomão, Douglas, o Catuaba, seria o líder do grupo, mas toda a ação teria sido articulada por alguém de dentro do presídio. Os cinco não se conheciam e todo contato era feito a partir do presidiário. Segundo o delegado, a Polícia Civil conseguiu a informação de que os suspeitos se encontrariam na quinta-feira, na casa de Douglas, no Jardim Batistão.

A partir das informações da localização dos suspeitos, os policiais foram até a região e detiveram o adolescente de 17 anos, Tiago e Ely a caminho da casa de Douglas, na Avenida Guaicurus e, na frente da residência, prenderam Catuaba e Luan. Com eles foram apreendidos uma pistola 9mm, um revólver calibre 32 e três revólveres calibre 38.

Assaltos

Segundo o delegado Salomão, o grupo começou a se reunir no começo de novembro. Eles já haviam programado assaltar uma carreta de carga na Rodovia BR-163, além de duas caminhonetes que seriam levadas para o Paraguai.

Também conforme relato do delegado, houve dificuldade para identificar os membros da quadrilha, pois eles eram conhecidos pelos apelidos, que constantemente trocavam. Todos os envolvidos já tem passagens pela polícia por crimes violentos e tráfico de drogas. Ely também é evadido da Colônia Penal.

Os membros da quadrilha responderão por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores.