Congestionamento em , Dourados e São Gabriel

Desde as 6 horas desta sexta-feira (24), os caminhoneiros iniciaram uma paralisação em Mato Grosso do Sul. Trecho da BR-163 em Campo Grande, na saída de São Paulo, além de Dourados, São Gabriel do Oeste, e de Campo Grande, que dá acesso da Avenida Três Barras a BR-163, estão interditados.

Já no trecho entre Campo Grande a Anhanduí já há oito quilômetros de congestionamento. O tráfego de veículos é considerado complicado.

O retorno do protesto dos caminhoneiros ocorreu, porque na primeira reivindicação ocorrida em fevereiro deste ano, o governo federal havia prometido que haveria uma tabela com frete mínimo e a extinção do pagamento do eixo suspenso do pedágio, que iria ocorrer a partir do dia 22 de abril, negociação que não foi cumprida.

Com isso, os caminhoneiros voltaram para as estradas e desta vez contam com o apoio dos grupos “Fora Dilma, Grita povo e Chega!”. Soraya Thronicke, advogada de um dos grupos protestantes informou a equipe do Jornal Midiamax que, a reivindicação vai de encontro com os ideais do grupo Fora Dilma.

“Somos contra a apresentada e a favor do impeachment, pois percebemos que não há conversa com o governo atual. E que os eles estão pedindo fazem parte da nossa proposta”, explica.

Já o empresário Valcir Francisco da Silva, relata que a paralisação é válida, pois é a única forma de mostrar o descontentamento de um setor ou categoria. “O que estamos pedindo é algo que merecido, não há nada de anormal, além disso, estamos fazendo este protesto de forma pacífica, uma vez que veículos com carga perigosa, de produtos perecíveis, de emergência e carros de passeios estão sendo liberados”, comenta.

Eles informaram que a previsão para que o movimento acabe será com um posicionamento do governo em relação às reivindicações. “O que temos que tomar cuidado nestes protestos é que muitos grupos políticos, puxam a luta para eles, não isso aqui é apolítico. Estamos apenas apresentando ao PT o mesmo veneno que ele nos deu, pois foi desta forma que ele entrou no governo, fazendo paralisação”, comenta um caminhoneiro que preferiu se identificar apenas como Roberto, de 35 anos.

Um dos veículos que vinha de Maringá (PR) e deveria pegar uma carga de soja em Rondonópolis (MT) informou que a manifestação é importante, porém muitos estão perdendo o dia de trabalho por conta do governo que não cumpriu a primeira negociação que havia sido feita. O nome do motorista foi preservado.

Ajuda

Diferente da manifestação passada, os caminhoneiros não contam com alimentação e água. O que ocorre é que um dos grupos protestante, Fora Dilma, está angariando ajuda para adquirir lanche e água aos caminhoneiros que estão parados.