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Polícia

Presa quadrilha que pretendia lucrar com aposentadoria de ‘indígenas fantasmas’

Quatro pessoas foram presas
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Quatro pessoas foram presas

Na manhã desta terça-feira (24), quatro pessoas foram presas, mediante mandado de prisão preventiva, durante a Operação Coiote Kaiowá, da PF (Polícia Federal). Em conjunto com a Assessoria de Pesquisa Estratégica do Ministério da Previdência Social e o MPF (Ministério Público Federal) o grupo que recebia aposentadoria de indígenas ilegalmente foi desmantelado.

De acordo com a assessoria da PF, a operação foi realizada em e Aral Moreira, cidades a mais de 300 quilômetros da Capital, situadas na região de fronteira com o Paraguai. O objetivo da ação era desmanchar a organização criminosa responsável por fraudar documentos, visando concessão de aposentadorias rurais para indígenas.

Além disso, a quadrilha potencializava lucros a partir da contratação de empréstimos consignados com o uso dos documentos falsos. Durante a operação, quatro pessoas foram presas. Os mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal, em Amambai e na aldeia Guassuty, em Aral Moreira.

Segundo a PF, entre os alvos estão o casal dono de uma financeira especializada em créditos consignados e um ex-capitão da aldeia Guassuty.

Indígenas fantasmas

Conforme informações da PF, certidões de atividade rural da Funai (Fundação Nacional do Índio) eram falsificadas e feitos registros civis fraudulentos de indígenas paraguaios, além de indígenas inexistentes. A partir das investigações, foi verificado que os criminosos criavam documentação nacional para índios Kaiowá do Paraguai, para que eles passassem a morar no , recebendo aposentadoria.

A quadrilha também criava indígenas fantasmas, para se apropriar das aposentadorias. A princípio, levantamentos detectaram que foram evitados prejuízos em torno de R$ 4 milhões ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). No entanto, vários documentos foram apreendidos, o que indica que o montante das fraudes pode ultrapassar esse valor.

Coiote Kaiowá

O nome da operação, Coiote Kaiowá, é uma alusão aos ‘coyotes’, os atravessadores de pessoas na fronteira entre México e Estados Unidos.

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