Polícia investiga médico por omissão de atendimento a apresentador espancado

A polícia não tem laudo de corpo de delito

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A polícia não tem laudo de corpo de delito

O delegado Adilson Stiguivitis Lima, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados, registrou boletim de ocorrência por prevaricação contra um médico legista do município nesta quinta-feira. De acordo com o delegado, o médico teria se recusado a fazer exame de corpo de delito em Benedito Cantelli, o Benê.

De acordo com o registro policial, o delegado foi informado, por meio de certidão e despacho do delegado Humberto Perez Lima, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Dourados, de que Benê não havia passado por exame de corpo de delito. Consta no boletim de ocorrência que o exame foi solicitado, mas o médico, de 42 anos, se recusou.

Sem o exame, a Polícia Civil não teria laudos e provas suficientes para autuar e prender em flagrante Marcelo Vianna Andreatta, de 36 anos, que foi ouvido pela polícia e liberado.

O caso

Marcelo foi detido por agredir o professor e apresentador Benê Cantelli em Dourados, a 225 quilômetros da Capital. Ele é ex-genro de Benê e teria invadido a casa do apresentador na tarde de quarta-feira (4) e o agredido a chutes.

O ex-genro de Benê foi encontrado pela polícia em um bar, no centro de Dourados, e levado para a delegacia, onde foi ouvido e liberado. A vítima estava desmaiada quando foi internada, em estado grave, no Hospital da Cassems. O ex-genro, conforme amigos da família, cometeu o crime porque o professor seria “o pivô da separação”.

Benê, que apresenta há aproximadamente 6 meses o programa “Dourados em Revista”, na TV Grann Dourados, mora sozinho e, no momento do incidente, estava apenas com a empregada. Marcelo, suspeito do crime, já teria feito ameaças anteriores ao professor. Em junho deste ano, ele ameaçou a ex-mulher, filha do professor, e ele de morte.

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