Ex-vereador, envolvido em escândalo sexual, tenta conseguir prisão domiciliar

O julgamento do pedido de habeas corpus do ex-vereador e advogado Robson Leiria Martins ficou para próxima semana. Em sessão da 3ª Câmara Criminal desta quinta-feira (21), o desembargador Dorival Moreira dos Santos pediu vistas do processo, de acordo com a assessoria de comunicação do TJ MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). 

A votação está empatada até agora. Nesta quinta, o desembargador Francisco Gerardo de Sousa deu voto contrário à prisão domiciliar e o desembargador Ruy Celso Barbosa Florence votou favoravelmente à concessão do benefício ao ex-vereador.

Em decisão do dia 12 deste mês, juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal de Competência Especial de , determinou que Martins cumpra prisão cautelar em cela especial, condizente com a condição de advogado.

Robson Martins está preso por ter sido flagrado extorquindo R$ 15 mil do então vereador (sem partido, ex-PSL). O dinheiro seria para impedir a divulgação de vídeos nos quais o agora ex-parlamentar aparecia praticando sexo com adolescentes.

O caso seria parte de um esquema de exploração sexual das jovens, que registravam os encontros com figuras públicas em câmeras escondidas. O conteúdo, em seguida, seria usado como meio de chantagem para extorquir os ‘clientes'.

Após a revelação do caso, que chegou ao conhecimento da polícia, Alceu Bueno renunciou ao cargo de vereador. Além dele, o ex-deputado estadual Sérgio Assis (sem partido, ex-PSB) também foi indicado por favorecimento à exploração sexual no caso.

Com Robson Martins foi preso o empresário Luciano Pageu, dono de uma revista direcionada ao público evangélico.