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Polícia

Para interromper agressões, policial precisou atirar em detento

O investigador será transferido para Santa Casa de Campo Grande
Arquivo -

O investigador será transferido para Santa Casa de Campo Grande

O investigador Anderson Garcia da Costa gravemente ferido na manhã desta quarta-feira (25) por um preso da Delegacia de Polícia Civil de , município localizado a 296 quilômetros de Campo Grande, precisou efetuar um disparo de arma de fogo para parar de ser agredido. O disparo realizado pela vítima atingiu a perna do detento.

Segundo informações do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Anderson foi até um das celas para atender um interno que aparentemente sofre de distúrbios psicológicos. Neste momento, o autor passou a agredir o policial, que foi golpeado na cabeça e no abdômen.

Para cessar as agressões, Anderson efetuou um disparo, atingindo a perna do suspeito. O investigador foi encaminhado para atendimento médico em Coxim, mas em virtude a gravidade dos ferimentos, será transferido para a Santa Casa de Campo Grande.

“Neste momento, o vice-presidente do Sinpol-MS, Paulo Queiroz, juntamente com uma equipe do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), está a caminho de Coxim para encontrar com a ambulância e trazê-lo escoltado até a capital. Pedimos a oração de todos os policiais civis e da população pela vida do Anderson”, declarou em nota o presidente do sindicato, Giancarlo Corrêa Miranda.

Conforme informações preliminares, na semana passada 10 detentos ocupavam a cela da delegacia de Pedro Gomes. A equipe do Jonal Midiamax tentou entrar em contato com o delegado do município, mas ele segue apurando os fatos.

Mais um caso

No sábado, dia 21 de novembro, o investigador Arlei Marcelo Farias de 38 anos foi agredido no momento em que entregava as marmitas dos presos na Delegacia de Polícia Civil de . Neste caso, a vítima foi golpeada na cabeça com uma barra de ferro serrada da grade da cela. Após a agressão, os cinco presos fugiram com a arma e o carro do investigador.Para interromper agressões, policial precisou atirar em detento

Em coletiva de imprensa, o Sinpol-MS alertou sobre o risco a que os policiais civis se expõem ao custodiar detentos e apresentou dados que comprovam o cenário caótico da custódia de presos nas delegacias de polícia em Mato Grosso do Sul. Das 49 delegacias, 29 estão com ocupação entre 12,50% a 450% excedente em sua capacidade.

“Inúmeras vezes alertamos sobre o risco a que os policiais se expõem ao desempenhar uma tarefa para qual não foram treinados. O policial civil forma-se na academia para investigar e solucionar crimes, não para vigiar presos”, enfatizou o presidente do Sinpol.

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