O crime aconteceu na quarta-feira (14) no Jardim Itamaracá 

Luiz Antônio Coelhar Moreno, de 41 anos, vulgo “Padeiro” alegou para a Polícia Civil que matou na última quarta-feira (14) Jair Donizete Teófilo, de 46 anos, o “Cachorro”, com uma garrafada do pescoço por acidente. O suspeito foi detido nesta sexta-feira pela Polícia Militar e foi encaminhado para a 4ª Delegacia de Polícia Civil, onde prestou depoimento.

De acordo com o delegado Sérgio Luiz Duarte, “Padeiro” foi localizado na manhã desta sexta-feira por uma equipe da Polícia Militar na casa da companheira, que fica no Bairro Novo Século. Já na delegacia o suspeito relatou que no sábado (10) presenciou a vítima e um vizinho discutindo.

“Cachorro” teria ido até a casa do desafeto, que mora no mesmo terreno que Luiz e é inquilino dos pais dele, para cobrar uma dívida de droga, de aproximadamente R$ 150. Durante a discussão a vítima teria ameaçado o homem com uma pistola e neste momento o suspeito interferiu na briga.

Inconformado com a atitude do “Padeiro”, Teófilo também teria ameaçado ele. Na tarde de quarta-feira (14) os dois voltaram a se encontrar no Bar Nova Esperança, no Jardim Itamaracá, quando Luiz foi chamar um sobrinho e acabou ficando para ‘tomar uma cerveja’.

Segundo o delegado, Moreno afirma que quando se levantou para ir embora foi surpreendido por “Cachorro”. “A vítima teria quebrado uma garrafa e partido para cima do autor, chegando a cortar a mão dele”, relata Duarte.

Na ação “Cachorro” teria deixado cair o gargalo da garrafa, momento em que “Padeiro” pegou o pedaço de vidro e arremessou, acertando o pescoço do homem. A vítima chegou a correr por alguns metros, mas caiu e morreu no local. “Ele alega que não tinha a intenção de matar o outro, que foi uma fatalidade”, descreve o delegado.

Luiz preferiu não falar com a imprensa e depois de ouvido foi liberado, já que não possuía mandado de prisão em seu nome. Ainda conforme o delegado, a vítima estava foragida do regime semiaberto, onde cumpria pena por roubo e tráfico de drogas, desde o dia 5 de outubro.

“A mulher do suspeito confirmou a versão do companheiro. Além dela, outras seis testemunhas foram ouvidas e outras pessoas também serão convidadas a depor sobre o caso”, conclui o delegado Duarte, que agora investigará a versão apresentada pelo suspeito.