Ossada encontrada em município de MS é de adolescente desaparecido há 30 dias
Adolescente era conhecido como ‘Pedro Capetinha’
Arquivo –
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Adolescente era conhecido como ‘Pedro Capetinha’
A ossada encontrada na noite de terça-feira (6) em Três Lagoas, cidade a 338 quilômetros de Campo Grande foi identificada nesta quarta-feira como sendo de Pedro Henrique Martins de Souza de 16 anos. De acordo com informações do site Rádio Caçula, o menor era conhecido como ‘Pedro Capetinha’, estava desaparecido a pouco mais de 30 dias e segundo dados do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) teria sido degolado com uma faca. A ossada foi identificada a partir de exames feitos na arcada dentária e do reconhecimento das roupas que o adolescente usava pela família.
De acordo com o site, a Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigações. A primeira é de que o menor teria gravado e divulgado imagens intimas com uma jovem que seria namorada de um membro de uma facção criminosa. A segunda aponta que o crime pode ter sido motivado por uma “queima de arquivo”, já que há alguns meses Pedro Henrique teria participado junto com mais dois rapazes de uma tentativa de assalto. Os jovens que estavam junto com o menor teriam sido mortos por um policial a paisana, mas Pedro conseguiu fugir e para não revelar os mandantes do crime à polícia, teria sido morto.
Informações não confirmadas pelo delegadoThiago Passsos, do Setor de Investigações Gerais de Três Lagoas. Segundo o delegado, a polícia trabalha com três linhas de investigações, mas elas não serão reveladas para não atrapalhar o andamento do caso. Sobre a causa da morte, o delegado declara apenas que foi classificada como morte violenta e é descartado o uso de arma de fogo. O delegado destacou ainda que oitivas com a família do adolescentes já estão sendo feitas e que uma equipe do SIG foi designada para continuar as investigações do crime.
Pedro Henrique Martins de Souza foi velado na tarde de hoje a Capela Cardassi em Três Lagoas e sepultado no Cemitério Municipal Santo Antônio.
O caso
Ossada foi encontrada por biólogos da Petrobras que faziam pesquisas na região conhecida como “Cascalheira” nas margens do Rio Paraná por volta das 20h30 de ontem. A vítima usava uma calça jeans, cinto preto e camisa azul e preta, foi encontrada em uma clareira da reserva legal, a aproximadamente 500 metros de uma estrada.
O local foi isolado até a chegada da Perícia e da Polícia Civil. Um par de chinelos preto foi encontrado e apreendido. O cadáver possuía um aparelho ortodôntico azul. O corpo foi conduzido para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
(Matéria alterada às 17h03 para acréscimo de informações)
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