Resultados da análise da perícia tiram a culpa do motorista do atropelamento

Continua desconhecida a autoria do atropelamento seguido de morte de Marcos Roberto Correia Pereira, de 6 anos, ocorrida na noite do dia 22 de fevereiro na , em frente a uma igreja no Bairro Universitário, em Campo Grande.

Resultados da análise da perícia da Polícia Civil tiram a culpa do motorista do atropelamento, que segundo o laudo pericial transitava a 40 km/h no momento que o menino entrou de repente na pista. Ninguém testemunhou o acidente e nenhuma câmera filmou o ocorrido e nem o veículo na avenida.

Porém, mesmo com o resultado “ficou caracterizado a omissão de socorro”, afirma a delegada Célia Maria Bezerra da Silva da quarta delegacia da Capital, localizada no Bairro Moreninhas. Inclusive a polícia pede para que o autor se apresente para dizer como o acidente ocorreu.

No começo deste mês, um para-choque de um Gol branco com manchas chegou a ser apreendido pela polícia, porém exames do IALF (Instituto de Análise Forense), apontou que os vestígios não eram sangue.

A polícia fez a apreensão da parte do veículo que era deixado por um morador na lixeira em um bairro da Capital. A polícia irá pedir agora a prorrogação do inquérito para continuar as investigações.

Acidente

De acordo com testemunhas, Marcos brincava com o irmão na calçada, quando atravessou a via do sentido anel viário-Avenida Gury Marques. Neste momento, o veículo que transitava em alta velocidade e atropelou o menino.

O motorista fugiu do local e ninguém conseguiu ver a placa. Ainda de acordo com testemunhas, o motorista deu marcha à ré e arrancou em velocidade com o carro.

Com o impacto, Marcos foi arremessado da faixa do meio, contra o vidro traseiro de um carro estacionado na faixa da direita. O vidro quebrou e uma marca da mão do garoto ficou no veículo. O Corpo de Bombeiros e o Samu (Serviço Móvel de Urgência), foram acionados, porém a criança morreu na hora.