Ele foi ouvido e liberado

Na tarde de quinta-feira (5), por volta das 17 horas, Odenir Rodrigues dos Santos, de 38 anos, se apresentou na 1ª Delegacia de Polícia Civil de . Ele é apontado pela polícia como condutor da caminhonete Silverado, que colidiu na motocicleta ocupada por Roselene Temóteo Nascimento Labegallini, de 43 anos, e a filha Máyra Temóteo Carvalho, de 20 anos. O acidente ocorreu na noite de domingo (1º) e mãe e filha morreram no local.

Odenir procurou a polícia, acompanhado do , Jezualdo Galeski. Em depoimento, ele declarou que seguia pela rodovia, sentido centro da cidade, quando a condutora da Biz teria realizado conversão à esquerda, para entrar no Jardim Universitário. Odenir alega que, ao tentar desviar da motocicleta, perdeu o controle da direção e colidiu frontalmente com a Biz.

Ainda durante o depoimento, o motorista afirmou que havia ingerido bebida alcoólica em um bar, nas margens da , mas não o suficiente para causar o acidente. Odenir afirmou que bebeu seis copos de cerveja e em quatro amigos. Ele foi ouvido e liberado, já que não foi detido em flagrante delito.

Ainda de acordo com o depoimento de Odenir, ele afirmou que não fugiu, e sim que aguardou a chegada da Polícia Militar e de uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas foi embora porque estava abalado e com medo da ação de populares ou parentes das vítimas. Odenir ainda contou que foi embora em uma S10 e que o motorista ajudou a sinalizar a pista até a chegada das autoridades.

Ao fim do depoimento, o homem disse que não é usuário de drogas e que ficou na conveniência das 15h30 até as 18 horas, em seguida foi até o sítio, onde tratou do gado e ficou até as 19h30, momento em que saiu do local e ocorreu o acidente.

O pedido de prisão preventiva, requerido pelo delegado André Novelli, foi negado pelo Poder Judiciário, já que não houve embasamento jurídico por parte do MPE (Ministério Público Estadual), no caso doloso. Por hora, o caso é tratado como culposo na direção de veículo automotor, quando não há intenção de morte.

A Delegacia aguarda o laudo pericial, que deve levar 30 dias para ficar pronto, enquanto isso, testemunhas serão intimadas para prestarem esclarecimentos.