Morte do ex-deputado Oscar Goldoni segue em investigação dois meses após o crime
A polícia segue sem pista dos autores do crime
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A polícia segue sem pista dos autores do crime
Dois meses após a morte de Oscar Goldoni, ex-deputado e ex-prefeito de Ponta Porã, cidade a 346 quilômetros de Campo Grande, a Polícia Civil segue sem pistas dos autores do crime. Oscar foi executado a tiros de fuzil calibre 556 e pistola 9mm na frente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), no dia 15 de setembro.
Segundo o delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil do município e responsável pelo caso, Patrick Linares, não há pistas relevantes que ajudem a solucionar o crime. Segundo o delegado, há muita dificuldade em encontrar pessoas que se disponham a dar testemunho sobre o caso, pois a maioria fica com medo de revelar qualquer detalhe.
Ainda de acordo com Linares, a polícia obteve os resultados da perícia papiloscópica nas munições usadas no crime. Os exames poderiam revelar as digitais dos pistoleiros, mas não apresentaram nada relevante à polícia.
Segundo o delegado, várias pessoas foram ouvidas e podem ser chamadas a prestarem novos depoimentos, mas não deram detalhes importantes sobre o crime. Além disso, suspeitos de envolvimento com o homicidio também foram ouvidos, mas ninguém foi preso até o momento.
De acordo com a polícia, só neste ano Ponta Porã registrou mais de 40 homicídios. De acordo com o delegado, nos casos ocorridos por discussões ou brigas, os autores são facilmente localizados e presos. Porém, em casos de execução como o de Oscar Goldoni, a polícia tem dificuldade em encontrar os pistoleiros e também em chegar aos autores do crime.
O prazo inicial para que o inquérito fosse concluído era de 30 dias, mas foi prorrogado. “Não vamos ficar enrolando com o inquérito, mas enquanto achar que podemos elucidar o caso, e eu acredito nisso, vamos alongando o prazo”, afirma o delegado. Segundo Linares, o prazo foi prorrogado duas vezes e deve ser feito novo pedido para a polícia continuar com as investigações.
Relembre o caso
Oscar Goldoni estava na frente do Detran e, no momento em que subia na caminhonete Hilux, prata, placas OOH-4966 de Ponta Porã (MS), foi surpreendido pelos suspeitos, que estavam em outro veículo. Ele foi atingido por tiros de fuzil, calibre 556 e pistola 9 mm, estava armado e chegou a reagir aos disparos, mas foi ferido com pelo menos 5 tiros e acabou morrendo no local.
Havia suspeita de que ele teria sido vítima de acerto de contas e também briga comercial. Oscar Goldoni era dono da empresa de refrigerantes Vô Kiko Goldoni. Em junho de 2015, o irmão de um empresário de Ponta Porã, dono de outra fábrica de bebidas foi vítima de disparos de arma de fogo e os autores do crime chegaram a dizer que teriam sido mandados por Oscar Goldoni. A polícia investiga possível ligação entre os crimes.
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