‘Habeas corpus' foi negado

O lutador de Jiu-jítsu Rafael Martinelli Queiroz, de 27 anos, que foi denunciado pela morte do engenheiro Paulo Cezar de Oliveira, de 49 anos, no Vale Verde em , deve passar um por exame psiquiátrico. O pedido foi feito pela defesa e deferido pela MPE (Ministério Público Estadual) e pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.

De acordo com o advogado do lutador, Darguim Julião Vilhalva Junior, foi feito um deferimento de incidente processual de insanidade mental. “Isso foi conseguido por conta de um laudo do médico psiquiátrico da família de Rafael, que trata-se de um histórico, porém o resultado dele não posso dizer a pedidos dos parentes”, ressalta.

Entretanto, o documento foi essencial para o juiz designar um psiquiatra para avaliar Rafael para dar um parecer, que vai apontar se o lutador no momento em que praticou a conduta poderia responder por si ou não. Desde o início das investigações, os advogados da família ressaltaram que o lutador fazia tratamentos e inclusive fazia uso de medicamentos controlados.

Habeas corpus

Outro pedido feito pela defesa foi à liberdade de Rafael, que não foi concedida pelo juiz. O lutador foi preso em flagrante após o incidente fatal que ocorreu no dia 19 de abril. O caso dele segue na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande como violência doméstica contra a mulher, além de, dano decorrente de violência doméstica, homicídio qualificado, homicídio simples e resistência.

Denúncia

O MPE (Ministério Público Estadual) ofereceu denúncia contra o lutador, que a princípio foi denunciado por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, pelo uso de meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

Rafael foi denunciado pelo crime de lesão corporal, pois discutiu com a namorada e mesmo grávida, ela foi agredida com tapas no rosto e com um soco no glúteo, causando lesões que foram descritas em laudo pericial.

Por fim, também consta na denúncia a resistência à prisão, pois pelo porte físico dele, foi necessária a realização de uma operação especial com o apoio do BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) para remover o preso até o Garras.

Crime

Segundo informações da Polícia Civil, Rafael teria agredido a namorada, de 24 anos, que fugiu do apartamento onde eles estavam hospedados. Ele foi atrás de jovem e no caminho arrombou a porta de outro quarto e matou o engenheiro Paulo Cezar a cadeiradas.

O engenheiro estava em Campo Grande a trabalho. Já o lutador tinha vindo participar de uma competição no Círculo Militar.