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Polícia

Lei do silêncio é ignorada e som alto incomoda vizinhança no Aero Rancho

Moradora disse que acionou a PM, mas policiais não compareceram ao local
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Moradora disse que acionou a PM, mas policiais não compareceram ao local

O som alto em diferentes horários está tirando a tranquilidade de moradores do no conjunto Aero Rancho em Campo Grande. Por lá, a Lei do Silêncio que proíbe a perturbação do sossego e do bem estar público com ruídos, vibrações, sons excessivos ou incômodos de qualquer natureza, parece não ser respeitada. Uma leitora do Jornal Midiamax, que preferiu não se identificar, disse que o abuso de volume não tem dia ou hora e não há fiscalização para inibir a ação.

Uma moradora da região, de 49 anos, que preferiu não se identificar, disse que a situação é crítica no cruzamento entre as ruas Francisco Torrezão Fernandes e Silvia Konrat. “É complicado porque levanto às 4h30 para trabalhar. Estava co0m um irmão que tinha feito uma cirurgia recentemente e tive que levá-lo para casa de outro parente porque não tinha condições, ele não conseguia dormir por causa do barulho”, relatou.

Segundo a moradora a Polícia Militar foi acionada, porém, não compareceu ao local. “A bagunça começou na sexta-feira e ontem até às 2 horas da manhã ainda estavam com som alto. Não conseguimos dormir, falar ao telefone, muito menos assistir televisão. Liguei umas 10 vezes, mas ninguém compareceu. Eles alegam que têm muitas ocorrências para atender. Depois que a gente decide falar alguma coisa pode ser pior”, afirmou.

O delegado titular da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), Maércio Alves Barboza, alertou que em situações como a que foi relatada pela moradora, é melhor evitar qualquer tipo de conflito.

“É um problema que gera certo nervosismo. Se for para conversar tem que ser de forma cortês e tranquila e se houver resistência da outra parte, não é recomendável que continue com a discussão. O ideal é que procure a polícia porque a insistência pode evoluir para um crime mais grave de agressão e até mesmo homicídio. Esta é a grande preocupação da Polícia Civil”, observou.

De acordo com o delegado, é aconselhável que a parte incomodada converse com demais moradores que estejam insatisfeitos com a situação e registrem um boletim de ocorrência sobre o caso. “Muitas vezes a pessoa que vem sozinha e faz reclamação isolada, chega com m muito receio e medo de que a outra parte saiba da reclamação. Com outras pessoas ela pode se sentir mais segura porque é necessário registrar um boletim de ocorrência”, destacou.

Conforme o delegado a perturbação do sossego e da tranquilidade é contravenção penal e o autor pode ser responsabilizado criminalmente. “O contraventor pode sofrer multa, prestação de serviço e até mesmo prisão simples que varia entre 15 dias a dois meses”. A Deops funciona de segunda a sexta-feira das 8 às 18 horas. Sábados, domingos e feriados as ocorrências devem ser registradas em uma Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

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