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Polícia

Ladrões aterrorizam família e mantêm criança de 4 anos sob mira de revólver

Trio invadiu casa no Rouxinóis e fez cinco reféns, que foram amarrados
Arquivo -

Trio invadiu casa no Rouxinóis e fez cinco reféns, que foram amarrados

Um assalto ocorrido no fim da noite de terça-feira (7), quase terminou de forma trágica. Após invadirem uma casa localizada no Conjunto Residencial do Recanto dos Rouxinóis, na região sul de , um dos criminosos apontou a arma de fogo para a cabeça de uma criança de 4 anos, ocasião na qual eles entraram em ‘conflito’ sobre atirar ou não.

O crime ocorreu por volta das 21 horas, quando três homens aproveitaram um momento de distração de uma família e entraram por um portão que fica no fundo do imóvel. Um quarto comparsa ficou do lado de fora da casa, dando apoio.

As vítimas relembraram o momento de terror pelo qual passaram e contaram para a equipe do Jornal Midiamax, o que teria ocorrido. Os nomes delas serão preservados.

Na residência, havia três pessoas, além de uma amiga da família acompanhada da filha de 4 anos. “Estávamos jantando na cozinha, quando fomos surpreendidos pelos assaltantes já dentro da casa”, recorda.

Dois deles estavam armados com revólveres e um terceiro, com aparência de ter pelo menos 15 anos, carregava um pedaço de pau grande e foi descrito pelas vítimas como o mais violento do trio.

O fato pegou as vítimas desprevenidas, ocasião na qual a criança se assustou e gritou. Um dos suspeitos apontou o revólver para a cabeça da menina e prometeu atirar, se ela não se calasse. Um dos ladrões interveio e pediu calma dos comparsas e colaboração das vítimas.

Um dos autores descrito como moreno claro, de cabelo claro, com gel e topete, magro e de aproximadamente 1.70 metro de altura, foi quem controlou os demais companheiros que estavam agitados e agressivos.

“Eles já entraram pedindo por dinheiro e reviraram tudo. Todo o tempo se comunicavam com um quarto comparsa que estava na rua, cuidando o local”, conta e acrescenta que, “não admito e não me conformo sobre esta invasão na minha casa. Eles levaram todas as minhas coisas, que eu comprei com o dinheiro do meu trabalho, que foi de forma justa e honesta. Vivemos uma noite de muito medo”.

Os criminosos reviraram a casa e levaram joias, bebidas, eletrônicos, documentos, eletrodomésticos, celulares, secador de cabelo, o UP Take MA, branca, placas OOL-5188, de Campo Grande (MS), e a Honda Biz, rosa, placa NRR-9626, de Campo Grande (MS).

“Tentamos não esboçar qualquer tipo de reação, pois sabíamos que eles estavam preparados para atirar, pois estavam fora de controle”, recorda.

Após 40 minutos de terror dentro da casa, um dos suspeitos amarrou todos os reféns no banheiro do imóvel, antes de irem embora. Foi pedido para que eles não saíssem do local e também não reagissem.

As vítimas afirmaram que ficaram naquele cômodo por uns 30 minutos, até pedirem socorro aos vizinhos, que acionaram o Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança) pelo 190.

Os populares disseram que viram o grupo na esquina minutos antes do crime. “Eles estavam usando droga, acredito que já estavam cuidando da rotina da nossa família. Mas esta aglomeração pelo bairro não é rara, pelo contrário, nas esquinas sempre tem isso. Na semana passada, por exemplo, outra família passou pela mesma aflição que a gente, e nada foi feito. Estamos à mercê da impunidade, pois aqui na região não se vê uma viatura fazendo patrulha, principalmente quando se precisa”, relata.

A vítima e os vizinhos disseram à equipe do Jornal Midiamax: “estamos tendo quase toque de recolher, porque o bairro está  a cada dia mais violento e o poder público não olha pela gente, cadê o dinheiro dos impostos empenhado na segurança, aqui no bairro que não está”, denuncia.

Até o momento, a não foi identificada e os objetos e veículos levados ainda não foram encontrados. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, região sul da Capital, como roubo majorado pelo emprego de arma de fogo e concurso de pessoas. A polícia pede a colaboração da população para que denuncie ao 190 ou 3323-6700, de forma anônima.

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