A jovem foi estuprada no dia 10 de Maio, em Aldeia em

Presa preventivamente por ser suspeita de agir como mandante do estupro de uma jovem de 19 anos, no dia 10 de maio na Aldeia Bororo, na Reserva Indígena de Dourados, a 225 quilômetros ao sul de Campo Grande, Lindalva Valdez, de 40 anos, teve pedido de liberdade negado pelo 2ª Câmara Civil do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

A defesa de Lindalva alegou que “não há requisitos suficientes para mantê-lá em prisão preventiva, pois possui bons antecedentes, é indígena, mãe de família, com residência e emprego fixo”. Em análise do caso, o relator do processo, desembargador Ruy Celso Barbosa Florence negou o pedido de habeas corpus, explicando que o caso envolve suposto crime hediondo, com pena mínima de seis anos de reclusão, circunstância que admite a prisão preventiva. O magistrado observou,  ainda, que “o modo de atuação da suspeita indica a necessidade da prisão, para  manter a ordem pública diante da gravidade do crime”.

O caso

A jovem foi estuprada no dia 10 de maio, ao voltar de uma festa a aldeia. Os irmãos Edemil Arce Isnarde, 26, o ‘Zéri', Oimando Arce Isnarde, 20, conhecido como ‘Caimando', Aufifo Arce Isnarde, 23, um adolescente de 12 anos e o tio deles, de 15 anos, abordaram a mulher e cometeram o estupro.

O grupo foi preso e informou à Polícia Civil que recebeu R$ 80 de uma mulher de 40 anos, que encomendou o crime. Ela teria agido por vingança da jovem de 19 anos.

Segundo delegada da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher de Dourados), Rozeli Dolor Galego, os agressores só pararam porque a vítima desmaiou e eles acharam que estava morta. A jovem foi encontrada por populares que acionaram o socorro e a levaram para o Hospital Universitário.