está investigando fraudes na liberação de cerca de R$ 500 mil em projetos culturais do FIC

Após a prisão de três pessoas por suspeita de fraude na liberação de cerca de R$ 500 mil em projetos culturais do FIC (Fundo de Investimentos Culturais), o Jornal Midiamax procurou Fórum de Cultura de Mato Grosso do Sul, para saber como seria possível a fraude nos projetos.

A presidente do Conselho de Cultura e do Fórum de Cultura de Mato Grosso do Sul, Delasnieve Daspet explicou ao Jornal Midiamax, que todos os projetos que aprovados pelo FIC (Fundo de Investimento Cultural) no segundo semestre de 2014 foram apresentados à população.

Segundo Daspet, o acompanhamento dos projetos é feito pelos conselheiros. Quando um projeto é aprovado, ele é acompanhado até a execução, mas a parte de contas não chega ao conhecimento deles. “A parte burocrática não tem nada a ver conosco. Quando chega, já foi aprovado”. Segundo ela, os conselheiros analisam o mérito do trabalho e acompanham até a apresentação.

A presidente afirma desconhecer algum projeto que não tenha sido apresentado e que a até pode ter havido alguma irregularidade, mas que não tem conhecimento. “É muito justo que seja feita essa verificação e correto que se verifique se a denúncia é verdadeira”, afirma.

Operação “Fantoche”

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) está investigando fraudes na liberação de cerca de R$ 500 mil em projetos culturais do FIC (Fundo de Investimentos Culturais).

Na manhã desta quarta-feira (4), quatro pessoas foram presas, sendo três em Campo Grande e uma em Ponta Porã. Na Capital, um dos presos foi o servidor Reginaldo Pereira Peralta, que era coordenador financeiro do FIC no governo estadual anterior.