Ex-prefeito paraguaio acusado de matar jornalista e assistente é extraditado

“Neneco” está preso em MS desde março

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

“Neneco” está preso em MS desde março

O ex-prefeito paraguaio Vilmar Acosta Marques, conhecido como “Neneco”, acusado de ser o mandante da morte do jornalista Pablo Medina Velásquez e de sua assistente Antonia Maribel Almada, em outubro de 2014, foi extraditado pela Polícia Federal nesta quarta-feira (17). O suspeito estava em Mato Grosso do Sul desde março deste ano, quando foi preso em Naviraí.

A decisão pela extradição do ex-prefeito do município paraguaio de Ype-jhu foi concedida no dia 25 de agosto pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro. Desde então, “Neneco” estava preventivamente preso na custódia da Superintendência Regional da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, aguardando a conclusão do processo.

Na manhã desta quarta-feira, Vilmar foi entregue no Aeroporto Internacional de Campo Grande a uma equipe coordenada pelo chefe da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol, no Paraguai, Luis Arias Navarro. Segundo informações da PF, o extraditado “seguiu viagem em avião da Força Aérea do Paraguai com destino a Assunção (PY).”

Vilmar era procurado no sistema de Difusão Vermelha da Interpol, sob a acusação de ser o mandante do assassinato do jornalista Pablo Medina Velásquez e de sua assistente Antonia Maribel Almada, na região da Colônia Vila Ygatimy, a cerca de 45 quilômetros de Paranhos. Em março deste ano, ele foi localizado por equipes da PF em Naviraí, a 358 quilômetros de Campo Grande.

Acompanharam a extradição; o representante Regional da Interpol no MS, Delegada de PF Flávia Renata Matos, o Adido Policial Federal no Paraguai, Edgar Paulo Marcon, o Cônsul do Paraguai no MS, Angel Adrian Gill Lesme, além do Ministro da Embaixada da República do Paraguai, Osvaldo Ostertag, do Fiscal General del Estado, Javier Diaz Vavais e outras autoridades daquele país.

Conteúdos relacionados