Um dos suspeitos chegou a agredir um policial e foi alvejado por tiros, logo após a fuga

Entre a noite de quarta-feira (11) e madrugada de quinta-feira (12), equipes da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) detiveram oito pessoas e um suspeito morreu, após entrar em confronto com os policiais. A quadrilha foi denunciada por tráfico de drogas e estava sendo vigiada havia alguns dias.

Foram presos Laura Vicuña Jesus Tavares, de 35 anos, Vilson Figueiredo, de 30 anos, Samuel Barbosa Tavares, de 35 anos, Jairo Barbosa Pache, de 43 anos, Vagner Silva França, de 34 anos, Alan Gavira Wong, de 25 anos, Vinicius Renan Almeida, de 20 anos, e Rafael Marcondes Abreu, de 25 anos. Já o suspeito que morreu durante a abordagem foi identificado como Marcelo Aparecido da Silva, de 38 anos.

A quadrilha traficava maconha e a ação era realizada em Campo Grande e Araçatuba (SP). O bando adquiriu a droga em uma propriedade rural localizada na saída para Três Lagoas para fazer a distribuição, sendo uma delas nas proximidades da Avenida Três Barras.

De acordo com o delegado da Denar, Rodrigo Yassaka, parte do bando estava em dois automóveis, transportando 100 quilos de maconha. Eles chegaram a voltar à fazenda para comprar mais 2 quilos para serem vendidos na mesma região.

No trajeto pela rodovia, os policiais civis deram ordem de parada aos dois veículos. No Gol, azul, placas CFG-3546, de Araçatuba (SP), estavam Jairo, Wagner e Alan, que obedeceram a ordem. Marcelo, que conduzia o Kadett Sport, branco, placas AFH-9136, de Araçatuba (SP), iniciou a fuga.

Houve perseguição e os policiais atiraram nos pneus do veículo, que mesmo furados, ainda continuava a fugir. Até que o automóvel parou por conta do peso da droga. O condutor, ao sair do carro, foi para cima de um policial.

Marcelo estava armado com uma faca e feriu o policial, momento no qual outro agente efetuou dois disparos contra o suspeito, que acabou morrendo no local.

Com a prisão, foi descoberto que Jairo era o chefe do grupo. Laura, a esposa dele, dava apoio ao tráfico. O casal mantinha contato com Samuel, que era o responsável por fazer as negociações.

Já Vilson era o proprietário da fazenda e estava em contato com Rafael, que era o contato de Campo Grande, e com Alan, Vagner e Jairo, que são de Araçatuba (SP).