Bombeiros encontram mulher morta na cama após vizinhos sentirem mau cheiro

A Polícia Civil investigará o caso

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A Polícia Civil investigará o caso

Na manhã desta quarta-feira (21), Cláudia Viviane dos Santos Silva, de 38 anos, foi encontrada morta no apartamento em que morava, no Residencial Leonel Brizola II, localizado no Jardim Tijuca, região sudoeste de Campo Grande. Vizinhos sentiram falta da mulher, que não era vista desde segunda-feira (19), e acionaram o Corpo de Bombeiros após sentirem um forte cheiro saindo do apartamento dela.

Uma vizinha contou para a equipe de reportagem do Jornal Midiamax que viu Cláudia na noite de segunda-feira, por volta das 19 horas. Desde então, nenhum outro vizinho havia visto a mulher. Os moradores do residencial contaram que começaram a sentir um forte cheiro saindo do apartamento, além de notarem a presença de muitas moscas. Na manhã desta quarta-feira, eles acionaram os bombeiros.

Um chaveiro foi chamado para abrir a porta e Cláudia foi encontrada morta, deitada na cama. Segundo os bombeiros, a televisão do quarto estava ligada e não havia sinais de arrombamento ou luta no apartamento, indicando que ela pode ter morrido de causas naturais. Segundo testemunhas, Cláudia mantinha relacionamento amoroso com um homem de 33 anos, há aproximadamente 3 anos.

De acordo com os vizinhos, o homem é usuário de drogas e tinha comportamento agressivo. Ele é apontado como uma pessoa violenta e testemunhas ainda revelaram que ele batia em Cláudia. Uma vizinha ainda contou que, em uma das últimas ocasiões, o homem de 33 anos foi levado pela Polícia Militar para a delegacia. Ainda há informação de que há um mandado de prisão em aberto contra ele por violência doméstica.

Segundo a policia, Cláudita tinha medida protetiva contra o namorado, mas ele continuava frequentando o apartamento dela. Não há informação se ele esteve no apartamento nos últimos dias.

Família

A tia de Cláudia, Ruth dos Santos Silva, de 47 anos, foi até o residencial após ser informada da morte da sobrinha. Segundo ela, no sábado (17), Cláudia deixou o filho de 13 anos, que é especial, na casa da tia.

De acordo com Ruth, desde então ela tentou entrar em contato com a sobrinha, mas não conseguiu. Ela afirma que ligou várias vezes para Cláudia, mas o celular estava desligado. Ela ainda contou para o Jornal Midiamax que a sobrinha tinha problemas cardíacos e, recentemente, chegou a reclamar de dores.

Equipes da Perícia e da Polícia Civil foram acionadas para ir até o local analisar as possíveis causas da morte de Cláudia e registrarem a ocorrência.

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