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Polícia

Advogado diz que lutador só pergunta pelo filho e não lembra de assassinato em hotel

Defesa alega surto psicótico e vai tentar revogar prisão preventiva
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Defesa alega surto psicótico e vai tentar revogar prisão preventiva

A defesa do lutador Rafael Martinelli Queiroz, de 27 anos, preso no último sábado (18) depois de agredir a namorada, de 24 anos, e assassinar Paulo Cezar de Oliveira, de 49, hóspede do Vale Verde, onde o casal também estava hospedado, diz que na delegacia o cliente continua a perguntar pelo filho (que a namorada espera).

Segundo o advogado Darguim Julião Villalva Júnior, o lutador não falou sobre o e ainda afirma que a namorada o traiu. “Ele criou essa realidade e só fala disso, além de coisas assessórias ao caso, algumas situações do hotel como a bagagem e o celular da empresa que é de linha e tem medo que alguém use o telefone. Ele não tem noção do que aconteceu. Estamos muito preocupados com a saúde mental dele e não comentamos nada sobre o fato. Dissemos apenas coisas que podem acalmá-lo”, explica.

A defesa afirma que vai solicitar o exame toxicológico para esclarecer se o lutador estava sob o efeito de substâncias psicoativas. “Neste primeiro momento vamos solicitar ao delegado que o exame seja feito e que ele receba todo o acompanhamento médico e com isso tentar revogar a prisão preventiva. A família disse que ele fazia uso de dois antidepressivos e um remédio para emagrecer. Não sabemos se esses medicamentos tenham provocado esse surto psicótico, precisamos de uma avaliação médica para afirmar isso”, justifica.

O advogado diz que conversou com a namorada do lutador, que teve o nome preservado. Conforme as informações, ela teria dito que o suspeito estava “alterado e apresentando comportamento agressivo” e que por esta razão, entrou em contato com a família de Queiroz para pedir orientação, pensando que ele estivesse ansioso em razão do campeonato que disputaria no mesmo dia.

“Ela conta que estava tentava fazer com que ele dormisse e então ele despertou e começou a perguntar pelo filho, pedir a criança, dizer que queria o filho para ele e que estava bastante alterado e acabou desferindo um tapa em seu rosto. Em dado momento, ela conseguiu escapar e não viu mais nada, só diz que escutou uns barulhos como se ele estivesse quebrando tudo lá no quarto. Ela disse que nunca houve traição e que ele começou a falar disso durante o surto”, relata.

Conforme o advogado, a família do lutador nega que ele tivesse comportamento agressivo. “Todo mundo ficou surpreso ao saber sobre o fato. Temos uma situação que não condiz com o perfil dele. A empresa que ele trabalha estranhou, entrou em contato querendo enviar uma nota relatando o bom comportamento. A namorada também diz que nunca antes ele havia sido agressivo com ela, mas que pouco antes do surto começou a ficar alterado, a falar sozinho e questionar sobre o filho”, ressalta.

A defesa afirma que ainda não entrou em contato com a família da vítima e que deve fazer isso em breve. Quanto à situação do lutador, o advogado diz que “devido às circunstâncias do fato” vai continuar trabalhando com a hipótese de surto psicótico e que vai tentar revogar o pedido de prisão preventiva.

Assassinato

O crime aconteceu depois que o lutador descobriu que a namorada estava grávida. Ele teria suspeitado que o filho não era dele. Desconfiado que tivesse sido traído, ele agrediu a jovem e em seguida arrombou um dos quartos e matou a cadeiradas a vítima. O lutador, que foi preso em flagrante e encaminhado para uma das celas do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).

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