Polícia corre para levar Abdelmassih ao Tremembé ainda hoje

O médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por estupro e preso no Paraguai na terça-feira (19), deve chegar na tarde desta quarta-feira (20) em São Paulo pelo aeroporto de Congonhas. Um esquema foi montado pela polícia no aeroporto para que ele seja transferido ainda hoje para a Penitenciária 2 do Tremembé, no […]

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O médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por estupro e preso no Paraguai na terça-feira (19), deve chegar na tarde desta quarta-feira (20) em São Paulo pelo aeroporto de Congonhas. Um esquema foi montado pela polícia no aeroporto para que ele seja transferido ainda hoje para a Penitenciária 2 do Tremembé, no Vale do Paraíba.

A Polícia Federal (PF), que faz a escolta do preso, entregará o preso para a Polícia Civil paulista. Um médico do Instituto Médico Legal (IML) foi deslocado até o aeroporto para fazer o exame de corpo delito. Também será feito um boletim de ocorrência de captura para que ela seja legitimada.

O delegado da Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista (Deatur), Osvaldo Nico Gonçalves, negou que a Polícia Civil tenha feito um esquema especial para este detento. “Nós temos um prazo, porque o tremembe não recebe presos à noite. Temos que correr contra o tempo, por isso que o médico (do IML) está aqui pra ajudar”, justificou.

Ele ainda relatou como será a entrada do médico no presídio: “o procedimento da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) é o normal deles. Vai ficar sozinho (Abdelmassih) num oprimeiro momento, procedimento normal”. Nico completou, “para nós é um preso comum e está sendo tratado como um preso comum”.

No aeroporto, várias viaturas da PF e da Polícia Civil aguardam o preso. Questionado se existe a preocupação do médico, que ficou três anos foragido da Justiça, fugir, o delegado confirmou: “há preocupação, mas ele não vai fugir. Daqui, ele vai pra cadeia”, finalizou.

Condenação

Abdelmassih estava foragido desde 2011 quando a Justiça determinou sua prisão. Ele foi condenado, em primeira instância, a 278 anos de prisão pelo estupro de 52 clientes de sua clínica de reprodução assistida. Abdelmassih obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de responder ao processo em liberdade. No começo de 2011, ele teve a prisão decretada novamente e, desde então, é considerado foragido da Justiça. Abdelmassih também teve seuregistro cassado pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) de São Paulo.

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