Conselho não atende flagrante de mulher em coma alcoólico junto de filha de 7 anos
Apenas os bombeiros estiveram no local, porém mãe e filha foram resgatadas por familiares
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Apenas os bombeiros estiveram no local, porém mãe e filha foram resgatadas por familiares
Por volta das 22 horas de sexta-feira (26), populares denunciaram à equipe do Jornal Midiamax uma situação crítica em uma conveniência do Bairro Universitário, região sul de Campo Grande. Eles ligaram para o Corpo de Bombeiros e também para o Conselho Tutelar da área sul por causa de uma mulher que estava em coma alcoólico e acompanhada de uma criança de 7 anos.
Apenas a equipes dos socorristas estiveram no local. Foi reforçado o pedido de auxílio do Conselho Tutelar sobre a situação em que uma criança estava em um ambiente impróprio, acompanhada da mãe embriagada, que estava sem condições de protegê-la, porém a informação prestada pelo conselheiro plantonista era de que “não poderia ir até o local, porque a demanda estava grande”.
A situação se prolongou por quase uma hora. A criança, que estava bem vestida e tentava socorrer a mãe, começou a chorar quando percebeu que a população estava ligando para o Conselho. A menina tentava alegar que a mãe cuidava dela ‘direitinho’.
Ocasião em que abraçava a mãe caída no chão e pedia, por favor, para que ela acordasse. Populares estavam indignados com a situação. “Como uma mulher desta, nestas condições, pode cuidar de uma criança? E se alguém sequestra, estupra ou até mata esta menina? E se faz isso com as duas? Afinal, ela não está em condições de responder nem por si só”, denúncia um popular que presenciou o fato, por conta do tumulto que surgiu no local, mas que prefere não se identificar.
Com a demora no atendimento e falta da presença do Conselho Tutelar no local, os populares conseguiram encontrar ao menos o contato de um parente da mulher, que foi até a conveniência e se responsabilizou pelas duas, mãe e filha, além do automóvel da mulher.
A mulher já foi flagrada por dirigir embriagada, por violência, via de fato, desobediência por ordem judicial, além de ser vítima de vários crimes de furtos, ocasião em que estava embriagada e não se lembra como ocorreram os delitos.
O nome da mulher não foi divulgado para não expor a criança, como prevê a regulamentação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). A equipe do Jornal Midiamax entrou em contato com o Conselho Tutelar da Área Sul por meio de ligações para saber sobre a situação denunciada por leitores, porém o telefone do órgão não foi atendido.
WhatsApp: fale com os jornalistas do Jornal Midiamax
O leitor enviou as imagens ao WhatsApp da redação, no número (67) 9207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem diretamente com os jornalistas do Jornal Midiamax. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total anonimato garantido pela lei.
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