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Polícia

Sem acordo, policiais pressionam e Assembleia suspende votação do reajuste salarial

Sem acordo com o governador André Puccinelli (PMDB), policiais civis e os cabos e soldados da polícia militar pressionaram os deputados estaduais e a votação do projeto de reajuste salarial das categorias foi suspenso nesta terça-feira (21). Com um dia a mais de negociações, eles esperam nova proposta de aumento por parte do Executivo Estadual. Conforme […]
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Sem acordo com o governador André Puccinelli (PMDB), policiais civis e os cabos e soldados da polícia militar pressionaram os deputados estaduais e a votação do projeto de reajuste salarial das categorias foi suspenso nesta terça-feira (21). Com um dia a mais de negociações, eles esperam nova proposta de aumento por parte do Executivo Estadual.

Conforme o presidente da Assembleia, deputado Jerson Domingos (PMDB), os deputados passarão o dia negociando o reajuste salarial e o projeto deve voltar à pauta da Casa na sessão de amanhã (22).

Os policiais lotaram o plenário da Casa e a decisão por suspender a sessão veio depois que os presidentes do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de MS) e da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar) ocuparam a tribuna e pressionaram os deputados para que o projeto não fosse votado com o texto proposto pelo governador.

“Não é com ameaça de cortar o ponto ou abrir sindicâncias que vamos recuar”, garantiu Alexandre Barbosa, presidente do Sinpol. Ele lembrou que a partir da amanhã de a 90% a 100% das cidades do Estado terão aderido à greve. “Hoje é a vez dos policiais civis de Coxim e, amanhã, o efetivo de Três Lagoas”, citou.

Já o presidente da ACS, Edmar Soares, fez um apelo e pediupoio da população. “Os cabos e soldados da PM são os homens que executam a segurança. Somos nós que colocamos nossa vida em jogo nas ruas”, afirmou.

Barbosa reiterou que as categorias não suspenderão a greve e o aquartelamento até que haja um reajuste real do governador. “Ele fica dizendo que está aberto a negociar, mas, na verdade, nunca mudou a proposta e não oferece um aumento melhor”, lembrou. A Polícia Civil e Militar cobram reajuste superior a 7% ainda neste ano.

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