Polícia e Ministério Público divergem sobre conclusão de inquérito do Caso Joaquim

A entrega do inquérito que apurou a morte do menino Joaquim não deve encerrar as discussões sobre o caso. Sem testemunhas que possam ter visto algo com relação à morte do menino e faltando cinco laudos de exames feitos no corpo, as quase 1.400 páginas que são fruto da investigação ainda expõe uma divergência: se […]

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A entrega do inquérito que apurou a morte do menino Joaquim não deve encerrar as discussões sobre o caso. Sem testemunhas que possam ter visto algo com relação à morte do menino e faltando cinco laudos de exames feitos no corpo, as quase 1.400 páginas que são fruto da investigação ainda expõe uma divergência: se Natália Ponte teria ou não culpa.

O inquérito aponta como culpado somente o padrasto Guilherme Longo pois, segundo o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, não havia provas para indiciar a mãe do garoto. Já o promotor Marcus Túlio Nicolino pensa diferente: “sua omissão foi plenamente relevante”.

Apesar da divergência quanto à participação da mãe, tanto a polícia quanto o MP garantem haver provas para indiciar Guilherme. Uma delas seria a ausência de carga de insulina numa caneta de aplicação e outra seria a constatação, por um cão farejador, que o padrasto teria caminhado com o menino de sua casa até um córrego próximo ao local.

O inquérito foi entregue no Fórum de Ribeirão Preto no final da tarde desta sexta-feira (27). Joaquim morreu no dia 5 do mês passado e seu corpo foi localizado cinco dias depois boiando no Rio Pardo. Para a polícia, ele morreu vítima de uma dose excessiva de insulina aplicada pelo padrasto.

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