Mesmo com multa diária de R$ 40 mil, polícia civil mantém greve

O sindicato que representa os policiais civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol/MS) manterá a greve da categoria por indeterminado, conforme o presidente da entidade, Alexandre Barbosa. A paralisação das atividades pode continuar mesmo depois de terça-feira (21), quando o governador André Puccinelli enviará o projeto de reajuste para apreciação na Assembleia Legislativa. ”Se o […]

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O sindicato que representa os policiais civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol/MS) manterá a greve da categoria por indeterminado, conforme o presidente da entidade, Alexandre Barbosa. A paralisação das atividades pode continuar mesmo depois de terça-feira (21), quando o governador André Puccinelli enviará o projeto de reajuste para apreciação na Assembleia Legislativa.

”Se o governador não mudar a proposta, a greve será mantida”, afirma Barbosa.

A decisão vem em meio à decisão da justiça do Estado que, além de considerar o movimento grevista ilegal, determina a aplicação de multa de R$ 40 mil por dia de paralisação.

”A assessoria jurídica do sindicato já constatou que a greve está completamente dentro da legalidade. Mantivemos o efetivo de 30% trabalhando, conforme determina a lei e, não nos preocupamos com a aplicação da multa, porque vamos recorrer”, garante.

Barbosa afirma que o sindicato já foi notificado e que, amanhã entrará com agravo regimental para recorrer da decisão. “Se não ganharmos aqui, ganhamos no STJ ou STF, porque temos respaldo jurídico”, reforça.

A retificação da greve será votada em assembleia regionalizada – já que 100% dos sindicatos do interior também aderiram ao movimento – amanhã, às 18 horas.

Além disso, Barbosa afirma que está prevista uma reunião entre representantes da categoria o governador, em que a expectativa é ouvir uma contraproposta de Puccinelli. “Não temos nenhum valor a pedir, mas esperamos que ele ofereça mais. Estamos abertos a negociar”, finaliza.

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