Uma dívida de R$ 850 ou até mesmo um possível relacionamento com a mulher de um preso da Penitenciária de Segurança Máxima, de acordo com a Polícia Civil, são as causas para o assassinato de Márcio da Rocha Rodrigues. Após 14 dias de investigação, foram presos os autores e ainda apreendidas as motos e a arma utilizada no crime.

Na ocasião, a vítima estava na varanda da oficina de motocicletas, na avenida Gualter Barbosa, bairro Nova Lima, quando foi surpreendida pela dupla que chegou em uma motocicleta. Com um revólver calibre 38, Márcio foi perseguido pelo assassino e levou vários tiros. Ele ainda tentou escapar, mas caiu morto no banheiro do estabelecimento.

A dupla, identificada como Luiz Gustavo Rodrigues Nogueira, 20 anos, vulgo ‘Guga’ ou ‘Chicote’ e Jozoelson Pereira de Paula, 23 anos, vulgo ‘caverna’, fugiu em uma motocicleta YBR vermelha e, segundo o delegado Weber Luciano de Medeiros, titular da 2ª Delegacia de Polícia, trocou de veículo durante a fuga para despistar a Polícia Militar.

“Eles seguiram para uma chácara no Jardim Veraneio e lá esconderam o revólver. Lá a dupla também esperou ‘baixar a poeira’ e no outro dia acompanhou o desfecho do crime nos noticiários da cidade. Foram ao menos oito testemunhas que prestaram depoimento e os apontaram como autores do crime”, afirma o delegado Medeiros.

Além das pessoas ouvidas, o delegado ressalta que muitas outras repassaram informações, porém não compareceram ao distrito policial por medo de represália. Jozoelson, apontado como o autor do crime, possui passagens por furto, roubo, tentativa de homicídio e violência doméstica. O comparsa, além destas passagens, ainda possui um registro de lesão corporal dolosa.

Eles estão preso preventivamente pelo crime de homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo. Sob o envolvimento passional da vítima, a polícia prossegue com as investigações.

“Temos a identificação do detento e verificando a informação. Porém, de qualquer maneira, encomendado ou não, os autores do crime já estão presos e vamos prosseguir com as investigações”, finaliza o delegado Medeiros.