Presos em Londrina se rebelam e mantém refém

A Casa de Custódia de Londrina, a 400 quilômetros de Curitiba, continua até o início da tarde desta sexta-feira cercada pelo Pelotão de Choque da Polícia Militar, além do apoio do helicóptero do Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer), para conter a rebelião de um grupo de 53 presos. Durante o motim sete carcereiros foram […]

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A Casa de Custódia de Londrina, a 400 quilômetros de Curitiba, continua até o início da tarde desta sexta-feira cercada pelo Pelotão de Choque da Polícia Militar, além do apoio do helicóptero do Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer), para conter a rebelião de um grupo de 53 presos.

Durante o motim sete carcereiros foram feitos reféns, mas em uma negociação com a PM os presos liberaram seis deles. Em entrevista coletiva, o porta-voz da PM, capitão Nelson Villa disse que 53 presos participaram da rebelião, inicialmente ateando fogo aos colchões das celas.

O Corpo de Bombeiros precisou ser chamado para controlar a situação. Os presos reclamam, entre outras coisas, da qualidade da comida e do corte de 50% no volume de comida levada por familiares.

Villa relativizou o protesto dos presos. Segundo ele, não há nenhuma pauta de reivindicação. “É uma manifestação desorganizada, sem liderança”, afirmou. Villa também confirmou o controle da situação na maioria da ala rebelada, mas o fato de os presos ainda manterem um refém exige mais cuidado.”Temos que ter cautela porque ainda existe um refém.”

Construída para abrigar 288 presos em 72 celas, informações extra-oficiais indicam que atualmente cerca de 500 presos são mantidos em seu interior.

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