Denúncias, via 197 do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (CIOSP), levaram policiais civis da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA), da Polícia Judiciária Civil, a prender na tarde de ontem, sábado (17.10), João Carlos de Oliveira, 56, conhecido por “Carlinhos”, considerado um dos maiores ladrões de cargas e carretas do Centro Oeste. Ele usava documentos falsos.

Com dois mandados de prisão preventiva em aberto, um expedido pela Justiça de Campo Grande, Mato Grosso do Sul e outro por Rondonópolis (MT), João Carlos estava foragido da Justiça, desde o ano de 2007. O criminoso foi preso no bairro Novo Mato Grosso, em Cuiabá. Ao avistar a viatura policial, o suspeito, que estava na porta da casa de um parente, correu para o quintal da casa e pulou o muro, mas foi alcançado pelos investigadores metros depois e preso.

João Carlos estava usado um documento de identidade e uma carteira de habilitação com nome falso de Antonio Carlos Lemos Oliveira. Ele foi autuado em flagrante por uso de documento falso e terá os mandados em abertos cumpridos.

Com extensa ficha criminal, João Carlos de Oliveira, foi alvo de uma investigação em terminou na morte do vendedor Gilson Silvio Alves, 34, e do desdobramento da ocorrência que resultou no ferimento do investigador de polícia Maxwel José Ferreira, 37, e na morte dos investigadores Edson Marques Leite, 47, e João Osni Guimarães, 62, em acidente de automóvel, na tarde do dia 23 de maio de 2011, em Várzea Grande.

Conforme comprovado no inquérito policial conduzido pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), os policiais objetivavam, mesmo que equivocadamente, a prisão Gilson Sílvio, que teria sido confundido com o ladrão de carretas, “João Carlos de Oliveira”, conhecido por “Carlinhos”, investigado há mais de uma semana antes da tragédia. Os policiais havia, inclusive, buscado informações junto a Gerência Estadual de Polinter e também na Polinter do Estado de Mato Grosso do Sul, acerca de mandado de prisão decretado contra João Carlos.

A investigação também foi confirmada na quebra do sigilo telefônico, que identificou a pessoa que teria passado no dia dos fatos, informação a Edson Leite, do endereço onde “Carlinhos” estaria escondido, dando as coordenadas de como chegar até o local.

Ferido, o investigador Edson Leite foi socorrido no veículo do policial civil João Osni em ambos morreram em decorrência da colisão do carro, um Gol preto, no muro de uma residência, na Avenida Filinto Muller, bairro Jardim Marajoara, Várzea Grande.