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Polícia

Presidente da Câmara de Bonito é preso em flagrante exigindo dinheiro de ex-vereadores

Para receber uma diferença no salário, o presidente da Câmara Municipal de Bonito, Reginaldo dos Reis Nunes Rocha, conhecido como “Nandinho dos Correios”, cobrava uma porcentagem dos ex-vereadores para poder assinar a documentação e liberar o dinheiro.
Arquivo -

Para receber uma diferença no salário, o presidente da Câmara Municipal de , Reginaldo dos Reis Nunes Rocha, conhecido como “Nandinho dos Correios”, cobrava uma porcentagem dos ex-vereadores para poder assinar a documentação e liberar o dinheiro.

Presidente da Câmara Municipal de Bonito, Reginaldo dos Reis Nunes Rocha, conhecido como “Nandinho dos Correios”, foi preso na manhã desta sexta-feira pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) por exigir dinheiro de ex-vereadores para que ele assinasse a liberação de recursos.

A partir de uma denúncia de um ex-vereador, o Ministério Público Estadual descobriu que o presidente da Câmara estava exigindo dinheiro de nove ex-vereadores para que ele assinasse a liberação do duodécimo.

Isso porque vereadores que atuaram de 2004 a 2008 ganharam no início deste ano o direito concedido pelo Tribunal de Justiça de receber uma diferença salarial, anteriormente bloqueada em ação do MPE.  Cada vereador teria direito a receber R$ 48 mil.

Dos nove, seis já receberam o dinheiro e deles, Luiza e João Ligeiro foram ouvidos e negaram que foram extorquidos.

Prisão e crime

 O MPE e a Polícia Civil estavam investigando há trinta dias o presidente pelo crime de concussão, quando em razão do cargo ou função a pessoa exige para si ou para um grupo de pessoas vantagem indevida.

Com autorização judicial, um vídeo foi gravado e de acordo com promotor do Gaeco que coordenou a investigação, Marcos Alex Vera, o presidente da Câmara assume que exigiu dinheiro de todos os vereadores.

Segundo o delegado Roberto Gurgel da polícia civil, um vereador levou o dinheiro para Reginaldo dos Reis Nunes Rocha nesta manhã. Ele e um assessor, que estavam em um sindicato, foram presos em flagrante. Até o início da noite desta sexta-feira (14), os dois não foram ouvidos.

A polícia já ouviu quatro vereadores. Cada um deles deveria dar cerca de R$ 2,5 mil para que o dinheiro, ao qual têm direito, fosse liberado. A pena para o crime de concussão varia de 2 a 8 anos de reclusão.

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