Policial finge gravidez e ajuda a desmontar esquema de venda ilegal de remédios

Fingindo estar grávida, uma investigadora da Polícia Civil ajudou a desmontar um esquema de venda ilegal de remédios abortivos e com outras finalidades, no camelódromo, região central de Campo Grande. As ações foram deflagradas na manhã desta quarta-feira (7), depois de mandado de busca e apreensão em algumas das barracas, expedido pela Justiça do Estado. […]

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Fingindo estar grávida, uma investigadora da Polícia Civil ajudou a desmontar um esquema de venda ilegal de remédios abortivos e com outras finalidades, no camelódromo, região central de Campo Grande.

As ações foram deflagradas na manhã desta quarta-feira (7), depois de mandado de busca e apreensão em algumas das barracas, expedido pela Justiça do Estado.

O pedido veio logo após a polícia encontrar um feto enterrado em um residencial no bairro Rita Vieira, ocasião em que a suposta mãe confessou o aborto e deu detalhes de onde comprou o medicamento.

À paisana, a investigadora então flagrou um homem de 29 anos e um adolescente de 17 anos vendendo Cytotec (usado para provocar o aborto), em frente ao camelódromo, na avenida Afonso Pena. Eles foram encaminhados para a 4ª delegacia de polícia, que já conduzia as investigações desde agosto e vão responder por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida a funcionário público), pena que varia de dois a 12 anos de reclusão.

Já dentro do camelódromo, os policiais civis, o delegado João Paulo Natali Sartori e militares do 1° BPM se dirigiram diretamente a três barracas determinadas. Todo o local foi vasculhado e os medicamentos encontrados, sendo que em um dos casos parte também localizada na casa do proprietário da barraca.

Ao todo, foram apreendidos 4,5 cartelas de Pramil 50 mg, Sildenafil 100 mg, ambos para ereção sexual, Sibutramina (para emagrecer) e Rowatinex (tratamento de cálculo renal). Os remédios serão encaminhados para perícia. Já as quatro pessoas serão indiciadas, mas respondem pelo crime em liberdade.

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