Polícia aborda dupla que confessa assassinato e mostra ossada no bairro Tarumã
O arrependimento de dois assassinos durou pouco, mas o suficiente para a polícia prendê-los na madrugada desta quarta-feira (24) e encontrar a ossada humana, já que o crime completara quase dois meses. Em rondas, a Polícia Militar passava em um terreno baldio, no bairro Tarumã, próximo a MS-060, quando abordou Alexandre Duran Ramos, 29 anos, […]
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O arrependimento de dois assassinos durou pouco, mas o suficiente para a polícia prendê-los na madrugada desta quarta-feira (24) e encontrar a ossada humana, já que o crime completara quase dois meses.
Em rondas, a Polícia Militar passava em um terreno baldio, no bairro Tarumã, próximo a MS-060, quando abordou Alexandre Duran Ramos, 29 anos, vulgo ‘corumbá’ e Thiago de Souza Ferreira, 20 anos. Foi neste momento, segundo a polícia, que a dupla disse estar arrependida por ter matado Clayton Pires de Lima, 31 anos.
Eles apontaram onde o corpo estaria. No mesmo bairro, na saída para Sidrolândia, próxima a rodovia, a polícia verificou que este seria a pessoa com registro de desaparecimento no dia 7 de setembro, mesmo dia em que Clayton foi esfaqueado e morto.
”O motivo do crime foi por conta de uma bicicleta que a vítima teria furtado de um deles. Clayton também era usuário de drogas. Logo que Alexandre soube do crime, foi atrás de Clayton com Thiago. Este último deu uma ‘gravata’ na vítima e o comparsa o esfaqueou na região do peito duas vezes”, explica o delegado Walmir Moura Fé, responsável pelas investigações.
Por volta das 14h daquele dia, o corpo foi desovado. “Ali é um ponto de usuário de drogas, com casas próximas. Mas mesmo assim ninguém denunciou e, com a chuva, cresceu rapidamente um matagal no local que dificultou a descoberta da vítima”, explica o delegado, que encaminhou o corpo ao Imol (Instituto Médico Odontológico Legal).
Nesta manhã, familiares se deslocam a 6ª delegacia de polícia. Com relação aos autores, que possuem antecedentes por furto e roubo, eles não poderiam ser presos por conta do crime não ter sido em flagrante, resultado da lei eleitoral. Contudo, ambos disseram estar com o título suspenso, fato que fez o delegado pedir de imediato a prisão preventiva.
Alexandre e Tiago, que na delegacia já disseram não mais estar arrependidos, vão responder por homicídio qualificado por motivo fútil, impossibilidade de defesa e ocultação de cadáver.
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