Pular para o conteúdo
Polícia

MT: confronto entre índios e Polícia Federal deixa 4 feridos

Dois policiais federais e dois índios ficaram feridos em um confronto na manhã desta quarta-feira na região do Rio Teles Pires na região de Alta Floresta (MT) na divisa com o Pará. Os policiais cumpriam determinação do juiz da 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Florenza. A ação […]
Arquivo -

Dois policiais federais e dois índios ficaram feridos em um confronto na manhã desta quarta-feira na região do Rio Teles Pires na região de Alta Floresta (MT) na divisa com o Pará. Os policiais cumpriam determinação do juiz da 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso, Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Florenza.

A ação dos policiais faz parte da operação Eldorado deflagrada nesta terça-feira para coibir a extração ilegal de ouro em terras indígenas dos Kayabi e Munduruk, no norte de Mato Grosso (Matupá e Alta Floresta), Pará e Rondônia. A justiça expediu 28 mandatos de prisão temporária, 64 de busca e apreensão e oito de condução coercitiva em sete Estados (Mato Grosso, Pará, Rondônia, Amazonas, , Rio Grande do Sul e São Paulo).

De acordo com a assessoria de imprensa das Polícia Federal em , os índios teriam sido incentivados, por caciques supostamente envolvidos na extração ilegal de ouro, a reagir e enfrentar a equipe de federais que destruíam balsas e dragas usadas por garimpeiros.

Ainda de acordo com a PF, os feridos estão hospitalizados no Hospital Regional de Alta Floresta em estado grave. O local do confronto fica a mais de 200 km do centro de Alta Floresta.

Operação

A organização desmontada pela PF era composta basicamente por quatro grupos: indígenas, proprietários de balsas/garimpeiros (responsáveis pela extração ilegal de ouro no Rio Teles Pires); proprietários/responsáveis pelos postos de compra de ouro; funcionários, que atuavam como intermediários na venda de ouro e utilizavam de permissão de lavra garimpeira (PLGs) de cooperativas; e empresas distribuidoras de títulos de valores imobiliários. Há cinco anos o grupo atuava na exploração em Mato Grosso, Pará e Rondônia.

O delegado Wilson Rodrigues de Souza Filho, responsável pela investigação, disse que o ouro, extraído das áreas indígenas e dos garimpos ilegais, era adquirido por empresas de títulos e, após dissimular a origem, era vendido como ativo financeiro para investidores em São Paulo. A área da extração não era autorizada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), ligado ao Ministério das Minas e Energia.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Motorista perde controle após ser atingido por outro carro e cai em vala na BR-267 em MS

Justiça dos EUA autoriza Rumble e Trump Media a incluir nova ordem de Moraes em ação nos EUA

Vítima foi levada pelo Samu (Foto Alicce Rodrigues, Arquivo Midiamax)

Motociclista se envolve em acidente grave a caminho do trabalho na BR-060

‘Saí de mim’, diz fisiculturista após ser preso por espancar namorada

Notícias mais lidas agora

carne frigorifico

Após MS suspender exportação de carne para os EUA, sindicato prevê normalização do mercado em poucos dias

campo grande cidade de cobras

Cidade de ‘cobras’, como Campo Grande lida com tanto veneno humano?

Waldir Neves faz acordo e vai pagar R$ 1,9 milhão para não ser despejado de mansão

tereza carrefour lei da reciprocidade

Tereza Cristina diz que Brasil demora em negociar com os EUA e cita seção 301

Últimas Notícias

Brasil

Padrasto suspeito de envenenar jovem em São Bernardo é preso

Jovem segue internado na Unidade de Terapia Intensiva

Esportes

Artista inglês faz mural em homenagem a Diogo Jota perto do estádio do Liverpool

Para o artista autor do mural, imagem escolhida pode ser relacionada com o jogador enviando amor para os fãs

MidiaMAIS

Novo lar: após viralizar na internet, cão Silveira é adotado por família

Cão comunitário da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, está de casa nova

Brasil

SC: 11 bebês recebem antídoto contra picada de cobra em vez de vacina em hospital

Em nota, hospital afirmou que medicamentos tem rótulos parecidos e foram colocados em local errado