DCE pede mais policiamento ao redor de universidade após surto de roubos

Indignados com a grande quantidade de ocorrência de furtos e roubos nos arredores na Universidade Anhanguera, em Campo Grande, o DCE (Diretório Central de Estudantes) emitiu uma nota a imprensa lamentando a falta de fiscalização policial nas proximidades.

Os assaltantes chegaram a pé com uma Pistola em punho e roubaram a carteira de um acadêmico de Direito e o carro de um acadêmico de Publicidade e Propaganda que é deficiente físico, alem de levarem o seu carro um Honda Fit com a identificação de deficiente, ainda por cima não permitiram que ele pegasse as suas muletas e levaram a sua camisa e o blazer deixando-o somente de calça e sapato, algo deplorável.

Segundo informações obtidas agora pela manhã com familiares do acadêmico o carro foi encontrado pela Polícia sem as rodas e o som, um prejuízo apenas financeiro para quem passou um grande susto e temeu pela própria vida com medo de que pudesse ter sido seqüestrado.

Os arredores do Centro universitário tem pouca iluminação pública, além de bocas de fumo nas proximidades o que causa sempre constantes furtos na região. Depois da morte dos dois acadêmicos que foram seqüestrados nas proximidades da universidade, a Polícia chegou a ficar durante o período eleitoral na frente do Centro Universitário, do início ao fim das aulas, mas agora passado as eleições isso não tem mais acontecido, tanto é que a criminalidade voltou.

Será preciso seqüestrar e matar mais alguém para que nossas autoridades tomem providências? O DCE montará uma equipe para produzir um relatório com medidas de segurança que poderão ser tomadas pela própria instituição de ensino, mas tendo seu foco principal voltado para a questão da Iluminação Pública que será encaminhado a Prefeitura Municipal de Campo Grande e um levantamento com o nome das ruas que os acadêmicos estacionam seus veículos nas proximidades do Centro universitário.

O papel também será encaminhado a Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública, sendo que o DCE ainda não descarta a possibilidade de realizar uma audiência com moradores e comerciantes a Região.