Nesta terça-feira (13), policiais civis de todo o Brasil realizam uma Assembléia Unificada para decidir se haverá uma paralisação ou mobilização como parte do movimento nacional em prol das PEC’s 446/300, que cria o Piso Nacional Salarial para trabalhadores da Segurança Pública.

Em Mato Grosso do Sul o Sinpol realiza Assembléia Geral Extraordinária na Capital e no interior, a partir das 18h30 (em última chamada). Os filiados do interior devem procurar os delegaos sindicais para mais informações.

Caso o piso nacional seja aprovado, a remuneração inicial do policial em todo o país será de R$ 3,5 mil. Após anos de lutas e expectativas por melhores condições salariais os profissionais da segurança têm a possibilidade de alcançar o tão sonhado reconhecimento.

“A PEC 446/300 é um marco para os trabalhadores da Segurança, pois busca reconhecimento e valorização, não podemos deixar esse sonho ser engavetado, deixado de lado, precisamos de união nesse momento para lutar por este sonho que é de todos”, disse o presidente do Sinpol/MS Alexandre Barbosa da Silva.

De acordo com Barbosa é necessário acreditar nessa luta, pois não possibilitará apenas uma melhora na qualidade de vida do policial, que não precisará mais fazer trabalhos extras para complementar a renda, mas também melhora no serviço policial garantindo maior segurança a sociedade.

“Se a nível estadual não conseguimos o reconhecimento esperado, vamos lutar nacionalmente pelo piso nacional,”, ressaltou o presidente. “Compareçam para expor suas idéias, vamos dar força a esse movimento, no qual os maiores beneficiados somos nós mesmos”.

Reunião em Brasília

Quanto à reunião do colegiado de líderes dos partidos da Câmara Federal, realizada no dia 08/04 (quinta-feira), na Câmara com a participação de entidades representativas das polícias, como a Cobrapol e outros órgãos representativos da Polícia militar e Corpo de Bombeiros, o presidente da Cobrapol, Janio Bosco Gandra, afirmou o seguinte: “senti que os políticos estão nos enrolando, não querem colocar nossa PEC (446/300) entre em votação”, revelou Gandra. “Chegaram até ao absurdo de nos propor a formação de uma comissão para analisar esta PEC detalhadamente, mas não aceitaremos isso nunca, pois a PEC já passou no senado e também em segunda votação na Câmara. Está faltando que ela transcorra nos trâmites normais, que são as votações seguintes na Câmara, ou seja, que ela seja colocada em pauta novamente”, explicou.