A Polícia Civil deteve nove em Uberlândia, Prata e Patos de Minas e apreendeu 116 quilos de maconha. Eles são suspeitos de tráfico de drogas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. José Maria Marques, 31 anos, e Israel Ramos de Souza, 31 anos, presos em um hotel em Prata, interior de Minas, suspeito de trafico de drogas, ambos são moradores de São Gabriel do Oeste.
Giane Mendes da Silva e Márcio Antônio de Souza foram presos em Uberlândia, em casas diferentes. Outros dois homens, José Maria Marques e Israel Ramos de Souza, foram presos em um hotel em Prata e Marcos Aparecido Francisco Rodrigues e Sidney Lúcio Moreira de Melo em Patos de Minas. Eles foram presos durante a “Operação carga pesada”, deflagrada após oito meses de investigações da Polícia Civil de Patos de Minas.
Segundo o delegado titular da Delegacia de Tráfico e Entorpecentes de Patos de Minas, Luís Mauro Sampaio, foram encontrados 106 quilos de maconha, com José Maria e Israel Ramos, localizados na cidade do Prata. Seis quilos estavam dentro do hotel onde os suspeitos se hospedaram e 100 quilos estavam entre os bancos de um carro de passeio, que também foi apreendido. Outros 10 quilos da droga foram localizados com os outros envolvidos. “Essa dupla vinha do Mato Grosso do Sul vender droga para as duas pessoas de Uberlândia. Estas duas repassavam para Patos de Minas”, explicou o delegado.
A investigação, conforme Luís Mauro, constatou que para a droga chegar ao interior de Minas Gerais, dependia de uma intermediação com um grupo que atuava nos presídios de São Paulo. “Foram seis meses de investigação e já tínhamos ido a Uberlândia três vezes. Desta vez conseguimos prender os acusados”, disse.
O resultado final da “Operação carga pesada”, resultou além da prisão dos nove suspeitos, um total de 116 quilos de maconha, quatro veículos, celulares e um computador. Os seis presos foram encaminhados na manhã de ontem para o presídio Sebastião Satiro em Patos de Minas.
José Maria Marques é casado, tem filhos e mora em São Gabriel, onde já trabalhou em um laticínio, foi sócio em uma lanchonete e restaurante e atualmente trabalhava de representante para uma empresa de sacolas. (Com informações do site Uai)
