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Polícia

Criança de três anos é morta espancada; polícia prende mãe e padrasto como suspeitos

Casal levou Rafaela, de 3 anos, para o hospital e lá disse que ela havia caído numa banheira; legista disse que a criança foi surrada
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Casal levou Rafaela, de 3 anos, para o hospital e lá disse que ela havia caído numa banheira; legista disse que a criança foi surrada

Uma mulher de 22 anos de idade e um homem de 25 anos, que viviam juntos há pelo menos um ano foram presos em flagrante em acusados de maltratarem a filha da acusada, a menina Rafaela Dutra de Oliveira Porto, de 3 anos, morta ontem de manhã vítima de espancamento, segundo laudo necroscópico.

Dez dias atrás, o casal, que nega o crime, havia sido denunciado na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), justamente por maus tratos contra a menina. Os pais eram investigados pelo suposto crime denunciado.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a criança foi levada para a Santa Casa por volta das 7h05 minutos do domingo, já com parada cardíaca. Às 7h35 minutos, o médico plantonista decretou a morte da menina.

Levado para o IML (Instituto Médico Legal), o médico legista informou que Rafaela havia sido espancada “nas últimas 24 horas” e o exame indicou que ela morreu por “evidência de violência”, fato já desconfiado pela polícia, já que a violência era visível no corpo dela.

Antes de seguir para o IML, a funerária levou o corpo da menina para a delegacia e, lá, o delegado Cláudio Zotto, viu o corpo da criança após sentir “divergências” no depoimento dos pais, segundo ele.

Marcas de espancamento foram notadas pelo delegado na cabeça e no corpo da criança, segundo a assessoria da polícia.

Renata Dutra Oliveira, 22, a mãe da criança e Handerson Cândido Ferreira, 25, o padrasto, entraram em contradição ao prestarem depoimentos na DPCA (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).

O homem disse à polícia que pediu para a criança lavar as mãos no banheiro. Minutos depois, ele teria achado Rafaela caída desacordada numa banheira da casa. Ele estaria sozinho com a criança.

Logo em seguida, segundo ele, Handerson teria chamado à mulher e o casal levado a criança para o hospital. Lá, apresentaram a versão do acidente, também não acreditada pelos atendentes dado aos hematomas espalhados pelo corpo da menina.

Mais tarde, o casal disse que no dia anterior a criança tinha levado umas “cintadas”, por desobediência à mãe.

Ainda segundo a assessoria da polícia, mãe e padrasto seriam dependentes químicos. O casal foi preso logo após o depoimento, no final da tarde de domingo. Renata e Handerson vão responder processo judicial por maus tratos seguido de morte, crime cuja pena mínima é de quatro e a máxima de 12 anos de prisão.

material editado às 12h20 minutos

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